Parte 36

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Quando acordo sentindo o calor gostoso de um corpo junto ao meu, minha boceta chega a piscar aí que delícia, porque mesmo eu não durmo com ninguém, então abro os olhos me dando conta que o corpo gostoso é de Ruggero e la se foi a minha promessa de não deixar que ele me toque nunca mais, e ainda fui eu que comecei.
E não me arrependo de nada nem por um segundo, foi até engraçado vê-lo sem palavras quando pedir para fazer amor comigo.
Ruggero é um ogro, sim ele é, mas não sabe que dentro dele existe um lado que me fascina, e consegui notar isso ontem quando suas mãos percorreram meu corpo com delicadeza, quando seus beijos molhados pelo meu corpo me deixavam a sua mercê, quando ele se afundou em mim, sem pressa sentindo nossos sexos se conectarem entre si num ritmo gostoso, a conexão, o olhar, nossos gemidos tudo foi o lado de Ruggero que ele esconde, fizemos amor sim eu até pensei que ele iria me foder logo em seguida mas não ele quis e eu só me entreguei e agora estou aqui lembrando da minha noite gostosa, enquanto o relógio passa e minha prova está em branco, minha calcinha molhada e eu muito excitada.
Droga preciso focar na prova não no pau do Ruggero.
Quando foi que fiquei lembrando do sexo da noite passada, principalmente querendo repetir. Valentina cutuca meu braço.
- Acorda porra esta dormindo na hora da prova?
- Antes fosse.
- O que esta te distraindo heim sua safada sua cara maliciosa fazendo biquinhos. Ela rir e o professor nos olha. - Estou pensando no pau e não consigo focar na prova.
- Karol e Valentina a prova é individual.
- ih prof nem notei, foi mal. respondo e ele faz uma careta.

Consigo sair finalmente da escola, mesmo com toda aquela correria para a festa de formandos.
- Karol. Vejo Thiago chamar é um dos caras que trabalham para Ruggero eu os chamei de tres mosqueteiros, e já não me incomoda ter os três na minha cola.
-Oi, aconteceu alguma coisa? Ele estende o telefone pra mim, e pego receosa.

- Karol entre no carro com Thiago e os caras, não suba na moto e não me pergunte o porque, e não seja um pé no saco, eles vão te levar onde quiser, só não vá de moto.
Minha lingua coçou para questionar mas só dessa vez eu iria ficar calada.
- Tudo bem.
- Tudo bem? Quem é voce e o que fez com a Karol? bufo.
- Já tomou no seu cu hoje? Ja estou pensando em voltar atrás e fazer tudo o contrario.
- Rara.. cheia de graça você.

- Vou com vocês mosqueteiros, mas alguem precisa levar minha moto, e eu preciso passar no banco pode ser?   
- Não se preocupe, alguem vai pegar sua moto e levar para a garagem do seu padrinho e enquanto ao banco podemos ir quando quiser.
- valeu parceiro. ele rir e abre a porta do carro.
- Isso voce não aprendeu com seu patrão. falo e entro escutando a risada dos outros dois.

- Ola senhorita Sevilla, temos ótimas noticias.
- O meu empréstimo deu certo? Pergunto na expectativa
- Na verdade não.  encolho os ombros.
- Sua casa... O interrompo.
- Pegou fogo, não tenho mais casa.
- Sim, mas a casa tinha um seguro, seus avós fizeram o seguro para a casa que deixaram em seu nome.
- Um seguro?
- Sim, onde eu coloquei os papéis, espere um minuto. Ele procura em algumas pastas.
- Ah aqui está, a casa era assegurada no valor de trezentos e cinquenta mil euros.
- Trezentos e cinquenta mil?
- Sim.
- O banco já estava para entrar em contato com a senhorita, você quer receber o seguro em forma de depósito bancário, ou vai querer reconstruir a casa.
- Depósito bancário por favor.
- Certo vou pedir imediatamente, enquanto ao empréstimo.. faço um gesto com a mão.
- Não preciso mais, deixa pra lá.
Ele sorrir entendendo, e puta que pariu nunca imaginei que aquela casa me renderia uma boa quantia, agora sim respiro aliviada por consegui ir pra faculdade.
Peço aos garotos que me deixem em casa e eles fazem, quando chego minha moto já está ali.
Vou direto pra cozinha, a casa de Miguel é pequena mais muito aconchegante, ele me recebeu tão bem que me pergunto porque não aceitei antes morar com ele.
Pego a comida na geladeira e esquento, depois de comer lavo tudo e guardo.
Vou para o quarto, o meu quarto.
Ainda não consegui comprar roupas e algumas coisas necessárias, mas hoje preciso focar na tela que me pediram.
Fico pensando o que posso desenhar, então lembro do roseiral no jardim da igreja, seu José iria enlouquecer se eu pedisse para desenhar.
Pego meu telefone e disco seu número, porque eu tenho o número dele, porque quando quero ficar sozinha corro para aquele lugar e me refúgio ali.

Não falei, ele ficou feliz e posso fazer do seu jardim a minha casa.
Tomo um banho, me visto rápido, ajeito a bolsa e peço a Thiago o mosqueteiro um que me leve em um negócio.
Compro todo o material que vou precisar, quando saiu da loja, o mosqueteiro dois corre e pega as telas da minha mão e ou outro o cavalete, falo para onde vou e Thiago me leva até lá.
Entro ao lado da igreja direto para os fundos onde tem o jardim.
- Podem colocar tudo aqui gente obrigado. Eles assentem e seu José chega.
- Pequena Karol, estou feliz quero uma tela heim.
- Pode deixar padre José, ela será sua.
- Bem menina vou deixá-la se concentrar, se cuide.
Ajeito tudo, e pego um banquinho que ele me deixou, coloco a minha playlist para tocar e dou asas a minha imaginação que hoje por incrível que pareça está bem leve.

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