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JADE

Semana passou voando pra mim. Fiquei super ocupada com tcc, teve apresentação de trabalho, passei na casa da minha mãe uns dias porque ela estava doente e ainda fui conversar com meu pai.

Meu pai pediu desculpas pela maneira como me tratou, me expulsado de casa, mas eu como cabeça dura e minha maneira de sempre guardar mágoas não me deixava perdoar assim de cara.

Nós iríamos sextar na casa do Matheus só nós mesmo, eu, Phelipe, Matheus, Duda, Patrick e Alicia. Eu e Phelipe fomos comer numa hamburgueria, depois passamos no mercado
e fomos pra casa do Matheus.

Quanto a eu e Phelipe, não aconteceu nada. Agimos como o amigos que sempre fomos, mas te falar que é inevitável não ter vontade de rolar novamente, foi além das minhas expectativas.

— A criançada toda aqui? — eu disse vendo as crianças todas brincando na sala.

— Nem sabia que estariam, e aí mãe? — ele riu e se agachou perto deles.

— Peguei meus netinhos pra vir pra cá hoje, amanhã é dia dos do Rafael, aqueles gêmeos fofos. — ela me explicou enquanto fazia penteado em uma fofinha ruiva. — Essa daqui não é minha neta não, mas Analu não larga dela.

Eu ri.

— Abaixa aqui pra eu te apresentar a tropinha. — Phelipe disse esticando a mão pra mim e eu abaixei perto dele. — Esse aqui é o Mike, é filho do Pedro só, bilíngue, tá?

— Eu sou filho da Malu também. — ele fez cara de bravo e nós rimos.

— Seu tio não sabe de nada, Mike. — a avó o defendeu. Pelo o olhar dela pra mim eu entendi que ele tinha outra mãe, mas que não era uma relação boa.

— Essa aqui é a Analu, irmã dele e aquela ali é a Amanda filha de um casal amigo do Pedro e da Malu. São inseparáveis essas duas, acho que são gêmeas siamesas. — ele disse e eu comecei a rir.

— Oi lindas, tudo bem!? — eu disse acenando pra elas que sorriram juntas pra mim.

— E essa loirinha linda aqui é filha da Sarah e do Patrick, você já conhece do aniversário, vive colada com o Mike também. — ele disse passando a mão no cabelo onduladinho dela. — Em falar nisso, seu pai vem aqui hoje, sabia?

— Sério? — ela abriu um sorriso enorme, nós assentimos. — Eba!

Nós nos levantamos rindo.

— Pierre tá em casa, mãe? — Phelipe perguntou e ela negou. — Jae, vamo lá pra trás tá?

Ela assentiu prestando atenção na merda que o Mike tava fazendo com os lápis de cor e nós fomos pra área da churrasqueira.

Matheus, Duda e Alicia já estavam lá, Matheus acendendo a churrasqueira e Duda mexendo no freezer. Patrick pelo visto ainda não tinha chegado.

— Tá começando os trabalhos sem a gente, Eduarda? — perguntei colocando o engradado em cima da mesa.

— Não coisa chata, tô só ajeitando as cervejas. — ela disse. — Me da aí. — apontou pro engradado.

Eu, Alicia e ela fomos colocando as cervejas no freezer e Phelipe foi ajudar o Matheus a acender a churrasqueira.

Eu gostava quando era resenha assim só com a gente em lugar reservado, porque poderíamos ser poucos, mas éramos muito divertidos.

Pegamos a cerveja mais gelada que já tinha e nós três sentamos na mesa vendo os meninos colocando as carnes na grelha. Eu nem tava com fome porque tinha comido hambúrguer, mas iria beliscar pãozinho de alho que eu amo.

Era uma vez, AliOnde histórias criam vida. Descubra agora