Meses depois...
Muitos meses se passaram. Depois que eu fui pedida em casamento, nós passamos só alguns dias a mais com a minha mãe e depois voltamos pro Rio de Janeiro.
Acabou que eu me mudei pra casa dele pelo fato de que eu precisava de ajuda na minha gravidez e seria mais fácil pra mim. A casa do Phelipe era bem longe do trabalho que meu noivo me devolveu e complicaria pra mim também.
Foi maravilho demais tudo que me aconteceu nesse tempo. Fizemos chá de bebê, chá de revelação, que nos fez chorar e o Patrick se desesperar por vir mais uma menina por aí e entre outras comemorações como aniversários.
Sim, o nosso maior amor também nasceu: a famosa Tina. O parto foi incrível, meu parto durou quase um dia inteirinho, mas foi a melhor experiência da minha vida. Patrick chorou mais do que qualquer coisa, foi lindo.
Minha bebê já estava com cinco meses e tinha uma irmãzinha que agarrava muito nela. O maior amor de Sophia era a irmãzinha e isso deixou o meu namonoivo mais aliviado ainda ao longo do tempo.
Matheus e Eduarda também eram uns padrinhos muito babões, inclusive no dia do batizado eles não deixaram eu pegar minha filha nem pra mamar direito e eu juro por tudo.
Eles também estavam super bem como casal, trabalhando muito e nada de pensar em filhos, certos também porque novos demais. Tive uma baby por presente de Deus, mas se não fosse isso eu esperaria.
Já Jade e Phelipe não sustentaram o namoro por muito tempo e também não terminaram numa boa. Fazem meses, mas Phelipe continua sofrendo e fala com a gente como se não quisesse olhar na cara dela que por sua vez apesar de ter se chateado do mesmo jeito, estava seguindo a vida.
Acontece que hoje aconteceria meu casamento e ela voltaria de vez a morar aqui, ou seja, esse reencontro deles prometia muita dor de cabeça pra nós amigos.
— Tem certeza que não quer que eu vá com você? — Patrick perguntou selando meus lábios e balançando Tina no colo.
— No exame, amor? Pra quê? — ri pegando minha bolsa e pendurando no ombro.
— Sei la, pra fazer companhia, essas coisas demoram. — ele disse dando de ombros e limpando a babinha dela.
— Precisa não amor! — disse. — Laurinha, você jura que fica com ela enquanto eles vão lá?
— Claro cunha, amo essa sobrinha linda. — ela disse esticando a mão pra Tina que foi toda sorridente.
Daniel e Laura tinham vindo de São Paulo assim como minha mãe com o namorado pra festa. Dan e Laura estavam na nossa casa dormindo no quarto da Tina que era do Daniel e o tio Rafael por ser muito amigo da minha mãe hospedou na própria casa dele mesmo.
O casamento aconteceria a noite na casa do tio Rafael. Ele me ofereceu porque sabia que eu não queria nada elaborado e só seria para os próximos, a casa dele era mais que suficiente.
Então mandei Daniel e Patrick pra lá antes pra poder ajudar com as arrumações, óbvio que tínhamos contratado pessoas, mas tio Rafael foi legal demais emprestando a casa, não seria sem noção de deixar ele tomando conta de tudo com a esposa e nem deixaria nas costas da minha mãe.
— Mamãe já volta, tá? — disse sorrindo pra Tina. — Tchau pra vocês dois, cuidem de tudo lá.
Daniel fez que sim como um soldado e eu sai de casa. Tinha uns exames pra entregar pra minha ginecologista justo no dia do meu casamento, ah Alicia, por que você não remarcou? Apesar de exames rotineiros, eu estava preocupada com uma dor fora do comum no peito que eu não tinha contado pra ninguém e não queria adiar saber o que era isso.
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Era uma vez, Ali
Fanficautora: juwebs_ Quando Tina, a filha mais velha de um casal, completa 10 anos de idade, seu pai conta a história do grande amor da sua vida... e uma história de amor nunca foi tão difícil de ser contada: uma mulher sonhadora, dois amores, alguns ami...