78- Promessa Quebrada.

1.8K 130 477
                                    

Obrigada por não terem desistido de mim aqui. Peço pela paciência de vocês por mais algum tempinho, logo tudo isso acabará, eu prometo, de coração.
Vocês não têm noção de o quão eu sou grata por essa paciência e de o quão isso muda tudo pra mim. Obrigada, de todo o meu coração, por amarem e acreditarem nessa história. Independentemente de qualquer outra, ela sempre será o meu ponto de paz. Obrigada por contribuírem com isso. Eu amo vocês mais do que eu possa explicar.

E obrigada pelos 100K de visualizações, e, em comemoração, a minha moranguinha flywithpompeo  fez essa capa magnífica para substituir aquela que, vamos combinar, era horrível. Então um agradecimento especial pra ela, amo você, <3

Mais uma vez, obrigada por acreditarem em mim e por fazerem esse meu hobby se tornar o meu alicerce em momentos ruins. Vocês mudam a minha vida constantemente.

PS: _lexie_forever_ feliz aniversário atrasado, eis aqui o seu tão sonhado presente, aproveita<3

...

Addison

Com um suspiro longo e sentindo os meus dedos estremecerem, parte pelo frio em que se encontrava em Londres, parte pelo nervosismo, toco a maçaneta do quarto de Thomas e a abro, entrando sozinha naquele cômodo.

Encaro a mulher de cabelos castanhos e ondulados, em que era 7 anos mais nova que Thomas, sentada no sofá, com seus braços cruzados e seus olhos verdes, idênticos aos dele e um pouco parecido com os meus, focados na cama onde ele estava.

Ela parecia tranquila demais diante da situação em que se encontrava. Parecia sequer estar sentindo algo. Seu olhar era tranquilo e a sua feição era a mesma de sempre, um pouco mais tranquila do que o normal. Ela parecia nada afetada com o fato de o seu próprio irmão mais velho estar em coma.

Ela nunca amou muito o meu pai. Se é que já chegou a o amar. A única coisa em que a interessava nele era o seu dinheiro, e os inúmeros cheques do meu pai direcionados a ela mensalmente, em que eu havia presenciado durante um grande espaço de tempo da minha vida.

- O seu tempo acabou - falei saindo do meu transe e tirando o meu casaco, puxando a poltrona nada confortável de sempre, e me sentando ao lado da cama.

Segurei a mão de Thomas e a beijei, fechando meus olhos por um segundo, assim em que senti aquela conexão em que havia entre nós rodear-nos feito uma bolha. Uma poderosa bolha. Eu sentia como se eu e ele estivéssemos cercados por uma energia diferente. Única. Quase tangível.

- Quem você pensa em que é para ditar o tempo em que eu tenho ou deixo de ter com o meu irmão? - a mesma perguntou tirando-me do meu momento de completa alienação, um pouco calma demais para o meu gosto.

- Eu não irei discutir com você, Marie. Então, faça-me o favor de deixar-me á sós com o meu pai. Volte amanhã se quiser visitá-lo, porém, no horário de visitas, cheque com a recepcionista os horários em que pode vir. Por ora, deixe-me á sós com ele.

- Seu pai? - a mesma gargalhou - Desde quando mio fratello [meu irmão] é seu pai? Aliás, perdão, vamos retificar a pergunta: desde quando você voltou a se importar com ele? Poupe-me Montgomery. Deus sabe que você é idêntica áquela... Mulherzinha em que enfeitiçou o meu irmão - ela se levantou e eu suspirei, ignorando tudo em que saía da boca daquela mulher, cada palavra carregada de um sotaque italiano fundido ao inglês horrível em que ela aprendera. Um sotaque insuportavelmente irritante - Eu nunca engoli essa relação de vocês dois e nunca irei. Aliás, nenhum Martinez aceitou essa tolice! Thomas não teve filhos e nunca terá. Aceite isso de uma vez por todas! Não se preste ao papel de bastarda, não acho que combina com você.

Discovering LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora