15 - Primeira vez.

4.4K 329 105
                                    

Meredith

Addison fazia uma trilha de beijos pelo meu pescoço e eu cada vez me arrepiava mais, a ruiva tirou minha blusa e seus olhos escureceram ao perceber que eu não usava sutiã, minhas bochechas tomaram um tom vermelho e vi um sorriso se formar nos lábios da mulher a minha frente antes de seus lábios irem ao encontro dos meus seios e... Fuck! Eu nunca havia sentido isso, um gemido escapar da minha boca e Addison mordisca meu seio e eu seguro forte em seus cabelos ruivos.

- Tu es si belle (Você é tão linda) - ela sussurra em meu ouvido em francês e... Caramba! Um arrepio tão grande percorreu meu corpo! Talvez isso tenha se tornado meu fetiche, é isso! Addison Montgomery falando francês no meu ouvido é a minha fantasia sexual realizada. Seu sotaque era tão... Sexy! Sua voz ficava ainda mais rouca.
Eu gemi. A ruiva tirou minha calça e eu estremeci.

- Está tudo bem? Você quer isso, Meredith?
Droga! Como eu diria pra ela que ainda era virgem?
- Eu... Eu... Eu nunca fiz sexo na vida... É a minha primeira vez.
Droga! Eu estraguei com tudo, não estraguei?
Addison sorriu.
- Eu prometo ir devagar, okay?
Eu assenti.

A ruiva tirou minha única peça de roupa e abriu minhas pernas, seus olhos novamente escureceram e em um ato rápido sua boca veio de encontro a minha intimidade, eu gemi alto, enquanto Addison me explorava com a língua.
- si chaud (tão gostosa)
Segurei em seus cabelos novamente e os puxei, fazendo-a me olhar e me lançar um sorriso diabólico antes de me dar uma mordida fraca, mas que deixou minhas pernas fraquejarem. Gemi novamente, Addison subiu e tomou meus lábios fazendo-me sentir meu próprio gosto, em um ato rápido tiro sua camisola e paraliso, a mesma estava sem nada por baixo.

A ruiva tocou-me com os dedos e eu gemi, sentindo minha intimidade pulsar.
Addison inseriu dois dedos em mim e uma mistura de dor e prazer invadiram meu corpo, gemi em seu ouvido.
Em algum tempo, meu corpo chegou a seu ápice e eu gemi alto, tendo os lábios de Addison contra os meus e arranhei suas costas.

- chaud - ela sussurrou em meu ouvido - Je pourrais t'entendre gémir pour let rested de ma vie (eu poderia ouvir você gemer pelo resto da minha vida) - sussurrou novamente me fazendo arrepiar.
Me recompus e inverti as posições com a minha professora.

- Tu es si belle Addison - sussurrei em seu ouvido.
- Porra, Meredith! - A ruiva sorriu e me beijou, rapidamente me afastei da mesma e concentrei meus lábios em seus seios, ouvindo um fraco e rouco gemido sair da boca de Addison, sem mais delongas, desci e a olhei, seus olhos estavam quase pretos, sua boca vermelha, seus cabelos bagunçados e seu maxilar travado, visão dos deuses!
Sorri e beijei seu íntimo, tendo a resposta automática de um gemido da mesma.
Então comecei a trabalhar com minha língua, mesmo sem experiência nenhuma, em alguns minutos senti um líquido quente invadir minha boca e um gemido alto sair da de Addison.
- Meredith! qu'est-ce que tu m'as fait? (O que você fez comigo?) - perguntou beijando meus lábios.
- Je ne sais pas - ri deitando em seu ombro - promete que vai estar aqui quando eu acordar?
- Prometo - a mesma beijara o topo da minha cabeça e eu aos poucos adormeci.

Dia seguinte,
Meredith.

Acordo sentindo um braço rodear minha cintura e uma perna encima da minha, sorrio de imediato e logo me viro, tendo suas íris verdes focadas em mim.

- Bom dia - digo dando um selinho na mesma
- Bom dia? Meredith eu não dormi!
- Ué, por que?
- Por que? Você ainda pergunta? Você é um trator!
- O que?
- Você ronca!
- Não ronco não!
- Ah, mas você ronca, e ronca demais!
- Addison! - dei um tapinha em seu braço.
Ela riu.
- Brincadeira, eu consegui dormir, só um pouco.
- Eu não ronco!
- Você ronca tanto que eu chego a me perguntar de como um barulho tão grande sai de um ser tão pequeno.
- Addison!
Ela riu novamente e me beijou, eu estava sonhando?
- Acho melhor levantarmos, daqui a pouco viajamos...
- Realidade! - eu murmurei.
- A reitora já sabe que você passou, então ela provavelmente vai bater no seu quarto e não vai te achar porque você está aqui, na minha cama, totalmente nua - disse ficando por cima de mim.
- Deixa ela bater.
- Ah é? - a mesma me beijou dando início ao nosso sexo matinal.

- Okay, agora precisamos realmente levantar, Addie.
- Gosto quando me chama assim.
- Sério?
- Minha mãe me chamava assim, ninguém nunca me chamou assim além dela, e agora você.
- Chamava? Não chama mais?
- Não quero falar sobre isso - a mesma levantou da cama.
- Me desculpe - murmurei - não fique brava. Não gosto de quando você fica brava.
- Eu também não, mas sou assim - deu de ombros.
- Addie, Você não é. E eu posso estar bem errada, mas no fundo, bem no fundo, eu vejo alguém que já sofreu muito e que tem um coração puro.
- Esse alguém é um alienígena que possuiu a mim e agora vive aqui dentro?
Eu ri com seu humor ácido.
- Não, sua boba, esse alguém é o seu verdadeiro eu.
- Não acredito nessas coisas - fez um bico e se abaixou para catar sua camisola no chão.
- Deveria, porque é pura verdade.
- Você deveria ir arrumar suas coisas porque saímos daqui 2 horas.
- Okay, estou indo - dei um selinho na mesma - pra constatar, isso tudo é bem estranho.
- Eu também acho - deu de ombros.
Eu ri.
- Mas o estranho pode ser legal, não é? - ela perguntou fazendo novamente aquele biquinho.
- Sim, pode ser legal - eu respondi sorrindo e saindo do seu quarto.

Discovering LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora