38- Essa coisa de namorar.

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Meredith

Estávamos deitadas na cama, sem dizer nada, após acordarmos. Eram 00:00.

Addison se levantou primeiro, indo até a sua bolsa que estava encima da poltrona ao lado da cama.

- Eu pensei em algo que pudesse dar a você de presente de aniversário. Pensei muito. E eu não fazia a mínima idéia - falou se sentando na cama - Mas eu achei.

Me entregou uma sacola de papel.

Lá dentro haviam 3 livros e um embrulho.

- Fernando Pessoa? Drummond? - Exclamei animada - Eu vou AMAR ler! Já estava para comprar, oh! obrigada, Addie - a abracei.

- Eu meio que fiz uma promessa, não foi?

Sorri abrindo o embrulho menor.

- Não consegui achar nada mais parecido com você - disse mordendo o lábio inferior.

Era uma pulseira. Tão, mais tão linda que meu sorriso aumentou. Era tão simbólica. Haviam 5 pingentes nela. Um sorvete, uma câmera, uma garrafa, um livro e um copo de café.

- Addie - minha boca se formou um O - É...

- Acho que você já sabe o significado de todos os pingentes, certo? Acho que eu errei no sorvete, era pra ser baunilha, mas...

- É... Linda! Meu Deus! Põe pra mim?

A mesma segurou meu pulso e colocou a pulseira.

- Ela vai estar cheia daqui algum tempo. Coloque memórias.

A abracei.

- Obrigada por isso, mesmo. É... Linda! E simbólica e... É perfeita, obrigada, Addie.

- De nada, Mer. Vamos dormir?

- Humrum - falei indo até o banheiro e escovando meus dentes. Logo voltando.

Nos deitamos e abracei Addison como fazia. Senti o cheiro maravilhoso dos seus cabelos e sorri, minha ruiva. Eu a amo tanto!

Addison,
Um mês depois.

- Addie, querida! - disse Tom me cumprimentando.

- Tom, qual é o milagre de você estar em Londres? E por um mês já. - o abracei apertado.

- Trabalho.

- Só isso mesmo para trazer você aqui - falei me sentando - você odeia Londres.

- Sempre concordei com a Biz, Londres não é meu lugar favorito no mundo.

- Sei, você e ela são idênticos - falei sorrindo.

Ele sorriu nostálgico.

- Meredith me ligou - falou sorrindo - daqui a três semanas ela estará em NY. Não queria ter que ir, mas precisarei.

- Ah é? - O que? Por que Meredith não me disse nada?

- Sim. Você poderia acompanhá-la, se quiser. Já que é mentora dela - Eu não havia pensado nisso. Tecnicamente eu ainda era mentora dela. O que não é antiético se eu resolver namora-la, mas mesmo assim ainda era estranho.

- Tom... Na verdade - suspirei. Thomas era uma das únicas pessoas no mundo em que eu confiava, mas não sei se seria viável contar sobre o meu envolvimento com Meredith - Eu não poderei ir, porque comecei meu doutorado.

- Oh! - ele exclamou surpreso - Isso é incrível, minha menina! Eu fico feliz por você.

Sorrio.

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