40- Minha.

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Addison

- ADRIANNE! - era ele me gritando pela casa. Estremeço. O que mais tenho feito é tentado fugir dele.

- Oh, aí está a princesinha da mamãe - bêbado. ele estava bêbado - onde está a vadia da sua mãe?

- LAVE A SUA BOCA PARA FALAR DA MINHA MÃE, SEU DESGRAÇADO! - dirigi a palavra ao mesmo depois de meses.

- E quem é você, pra dizer como eu devo chamar a vadia da sua mãe, hum? - Perguntou chegando mais perto de mim e me encurralando na parede. NÃO.

- Não, não, por favor... Me solta! - entrei em desespero.

- Hey, Addie, precisa de ajuda? - suspiro aliviada. Tom.

O mesmo me livrou daquilo apenas me puxando pelo braço delicadamente.

- O que você está fazendo aqui, desgraçado?

- Isso não é da sua conta, capitão - respondeu calmo como sempre, enquanto eu me escondia atrás do mesmo.

O que aconteceu foi em questão de segundos, capitão levantou o pulso para dar um murro em Tom, mas o mesmo fora mais rápido pegando sua mão e girando para as costas.

- Se eu souber que você encostou um dedo na Addison, na Bizzy ou na Amélia, você é um homem morto, seu desgraçado!

O capitão caiu no chão, bêbado, havia desmaiado, obviamente.

- Você está bem, minha menina?

- Sim, Tom, obrigada - falei o abraçando forte - Eu... Me tira daqui Tom, tira a gente daqui, eu... - tudo estava embolado na minha garganta querendo sair.

- Ei! Está tudo bem, meu amor, está tudo bem - o mesmo acariciou meus cabelos.

Mas logo sinto sua mão descer para minhas costas e então minha bunda, o encaro, já não era mais ele, era o capitão.

Acordo assustada sentindo meu travesseiro molhado de suor. Porra.

Respiro fundo tentando recuperar meu ar. O que diabos foi aquilo?

Olho ao redor e meu notebook estava já com a luz apagada, os artigos em que eu estava lendo estavam todos esparramados na cama.

Sinto aquela sensação de aperto voltar novamente. Cacete.

Pego meu celular e olho a hora. 2 da manhã.

Vou até o meu closet e visto uma calça jeans, uma t-shirt de mangas preta, visto uma jaqueta por cima e calço minha sapatilha. Eu precisava dirigir, precisava ver Meredith.

Meredith. Era dela que eu precisava para ter uma noite de sono em paz.

Desço as escadas e pego minha chave do carro encima do meu armário ao lado da porta e saio.

Já no meu carro pego meu celular e coloco no suporte do carro, saindo da garagem.

Chego em seu apartamento em poucos minutos e pego meu celular.

- Atenda, Mer, por favor... - sussurro para mim mesma.

- Addison? - me acalmo ao ouvir a sua voz doce e rouca.

- autorize minha entrada e abra a porta para mim, por favor.

- O... O que? O que diabos você está falando?

- Faça o que eu pedi, Mer.

- Ok, sua maluca! - respondeu sussurrando.

Saio do carro trancando o mesmo e entro na portaria.

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