Capítulo 14

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Por Pedro Henrique

Depois de termos conseguido escapar de nossos sequestradores, Adriano e eu corremos bastante até chegarmos em um posto de gasolina e conseguirmos um telefone para ligarmos para nossos pais. Ao ouvirem minha voz, meus pais me disseram que tudo ia ficar bem e que o assassino já havia sido preso. Suspirei aliviado por saber que não corríamos perigo.

- Agora que estamos fora de perigo, podemos ir pra casa - falei, sorrindo para o meu namorado.

Depois de tudo o que a gente sofreu nas mãos daqueles sequestradores, finalmente podíamos ficar juntos. O que aconteceria em seguida que nos abalaria mais: a não aprovação dos meus pais, que viriam a me internar em uma clínica psiquiatra, pois eles não querem ver dois primos se relacionarem.

Por Adriano

Depois de termos fugido dos sequestradores, conseguimos avisar nossos pais e descobrimos que o assassino do Jordis Ditte havia sido preso. Eu e meu namorado nos beijamos e fomos até a lanchonete que se encontrava aberta para pedirmos informações.

- Boa tarde. Eu e meu namorado gostaríamos de saber qual o próximo ônibus para Aracruz - perguntei para o atendente.

- O que aconteceu com vocês? - ele perguntou, olhando para nossas roupas.

- A gente foi vítima de sequestro e conseguimos fugir, mas temos que dar o fora desse lugar o mais rápido possível - respondi, preocupado.

- O próximo ônibus pra Aracruz passa daqui a quinze minutos - ele respondeu, olhando para meu namorado. - Mas se quiserem aguardar, posso dar carona pra vocês, pois estou indo pra Aracruz visitar a família.

- Agradecemos a ajuda, mas não vamos aceitar porque não te conhecemos - respondeu Pedro Henrique, me deixando surpreso com sua atitude.

Depois de sairmos da lanchonete, pergunto:

- O que aconteceu lá dentro? Você me surpreendeu.

- Fiz mal em não aceitar? - indagou ele, preocupado.

- Não, não. Você agiu bem. A gente não conhece o cara e não podemos sair entrando no carro de um desconhecido. O que eu sei é que estou muito orgulhoso de você meu amor - respondi, puxando-o para um beijo.

Alguns minutos mais tarde, pegamos o ônibus que só podia nos levar até Santa Cruz, pois o dinheiro que havíamos pego dos sequestradores não era o suficiente para nos levar até Aracruz.

Já em Santa Cruz, ligo para meu pai Fernando e ele diz que vai nos buscar junto com meu pai Alex e meus tios, Jonathan e Rocky, pais do Pedro.

- Meninos! - ouvimos uma voz e nos viramos para ver quem estava nos chamando e vemos o mesmo homem da lanchonete.

- O que faz aqui? - perguntei, olhando para ele.

- Eu que pergunto o que vocês fazem aqui. Não estavam indo para Aracruz? - rebateu ele, me deixando confuso.

- A gente só tinha dinheiro para esse lugar - respondeu Pedro, me surpreendendo mais uma vez.

- Me esperem aqui, vou comprar um lanche para vocês - disse o homem, indo até uma lanchonete sem ao menos nos deixar responder.

Minutos mais tarde, eu e Pedro estamos lanchando, enquanto aquele homem nos observa.

- Qual o nome de vocês? - ele perguntou, depois de terminarmos de comer.

- Eu sou o Adriano e ele é o Pedro Henrique, meu primo e meu namorado - respondi, deixando claro que Pedro já tinha namorado.

- Como é que é? - escutei a voz do meu pai Fernando e fiquei sem reação.

Notas do Autor:

Desculpem a demora para atualizar a história, mas eu estava com um bloqueio criativo depois do capítulo da fuga dos dois. Bom, quero deixar claro aqui que agora a história vai voltar com força total e irei criar um spin-off do Kalberty, co-protagonista dessa terceira parte. Espero que tenham gostado do capítulo de hoje e nos vemos em breve. Não se esqueçam de votar e comentar. Kisses

Apaixonado pelo Valentão (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora