Capítulo 2

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Mais uma semana começando e eu acordo de um sonho estranho: o Fernando estava me beijando.

- A Ana Rosa vai surtar quando eu contar isso pra ela - falei, me levantando e indo fazer minha higiene pessoal.

- Bom dia, Alex - disse meu pai, assim que eu saí do banheiro.

- Bom dia, pai - respondo, indo tomar café.

Ao entrar na cozinha, sinto o maravilhoso cheiro de ovos com bacon feitos pela minha mãe, dona Roberta.

- Bom dia, Alex. Dormiu bem?

- Sim, mãe - respondi, me sentando na mesa enquanto ela me servia.

- Seu pai já acordou?

- Já. Ele acabou de entrar no banheiro - respondi.

- E como vão as coisas na escola? - pergunta ela, enquanto coava o café.

- Tá tudo normal, mãe. O papai te contou?

- Contou o quê?

- Que ele vai ser o apresentador do Festival de Talentos da escola.

- Não, ele não me disse nada - respondeu ela, parecendo chateada.

- Mãe, não fica assim. Eu fiquei sabendo porque ouvi um dos professores comentando na hora do recreio e o papai só deve ter ficado sabendo depois.

- Tudo bem por aqui? - meu irmão z Julio, acaba de se sentar ao meu lado.

- Sim, e o papai? Cadê ele?

- Bom dia, família - só foi eu perguntar sobre ele que ele apareceu.

- Bom dia, querido - respondeu minha mãe, beijando-o na nossa frente.

- Alex, hoje eu não vou vir pra casa porque estarei ajudando a organizar o Festival de Talentos. Você vai querer dinheiro pro Táxi? - ele pergunta, olhando pra mim.

- Pai, se você me der o dinheiro, eu faço um lanche com a Ana Rosa - respondi, chateado, pois ele sabia que eu não gostava de andar de Táxi.

- Tudo bem, não tá mais aqui quem falou - ele levantou as mãos, se rendendo.

Minutos depois, eu e o Julio estávamos dentro do carro do papai a caminho da escola.

- Julinho, eu vou naquele restaurante que você gosta na hora do almoço, quer vir comigo? - pergunta meu pai, quebrando o silêncio.

- Quero sim, pai - responde Julio, abrindo um sorriso.

Ao chegarmos na escola, vou ao encontro da Ana Rosa para lhe contar sobre o sonho que tive com o Fernando, meu eterno inimigo.

- Ana Rosa! - gritei, assim que a vi perto do refeitório.

- Alex! - ela gritou de volta.

Nós abraçamos e eu contei a ela sobre meu sonho com o Fernando.

- E agora? O que eu faço? - perguntei, preocupado.

- Posso saber o que os dois estão falando a meu respeito? - ao ouvirmos a voz do Fernando, ficamos sem saber o que responder.

Apaixonado pelo Valentão (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora