Apaixonado pelo Valentão (Romance Gay)

Capítulo 32

Por Alex

Eu ainda não estava acreditando que a Luy era uma traficante de drogas e de pessoas.

— Então a sua irmã deve saber algo a respeito do Jonathan — respondi, eufórico.

— Alex, relaxa que eu já andei escutando algumas conversas da minha irmã e ouvi ela conversando com um tal de João Emanuel, você sabe quem é? — pergunta Gabriel, me deixando ainda mais chocado.

— Sim, sei. É o 'namorado' do Jonathan — respondi, indicando aspas em namorado.

— Então, eu ouvir os dois conversarem sobre o Jonathan estar em cativeiro e que ele foi vendido pela própria mãe — explicou o nosso mais novo amigo.

— Então é por isso que a Juliana não tem atendido as ligações do tio Rocky — concluí, pensativo.

— Que tipo de mãe é ela? Vender o próprio filho? — indagou Lara, indignada.

— Ah, e tem mais. Algum de vocês conhecem alguém chamado Vladimir? — perguntou Gabriel, olhando para nós.

— Não, eu não conheço — respondi, ao mesmo tempo em que os outros também balançavam a cabeça negativamente.

— Então, vou contar o que eu descobri: ele é o pai biológico do Jonathan e o chefe do tráfico de drogas e tráfico humano — Gabriel disse e eu fiquei chocado ao saber que o Jonathan tinha os piores pais do mundo.

(...)

Depois de descobrirmos que João Emanuel e Luy faziam parte de uma quadrilha de tráfico de drogas e pessoas, fomos para a minha casa, pois iríamos contar tudo o que Gabriel havia nos contando para o tio Rocky.

— ... e é isso, tio. O pai do Jonathan é traficante de drogas e pessoas, enquanto a vadia da mãe dele é apenas uma viciada que vendeu o próprio filho em troca de drogas — terminei de contar para ele, que, assim como nós, ficou chocado com tudo.

— Alex, isso é grave — ele disse, depois de alguns minutos de silêncio. — O Jonathan deve estar correndo perigo nas mãos dessas pessoas.

— O que a gente faz, tio? Nós precisamos resgatar meu amigo das mãos daqueles traficantes antes que seja tarde — falei, olhando nos olhos dele.

— Bom, temos que informar isso ao José Augusto, já que ele é policial e sabe como agir em casos como esse — ele respondeu e eu sorri ao ver que ele também queria muito resgatar meu amigo.

— Obrigado, tio — agradeci, dando um abraço nele.

— Bom, eu posso falar com meu pai pra nos ajudar também — falou Pedro, quebrando o silêncio. E olhei pra ele sem entender, até ele me explicar que o pai dele também é policial e amigo do tio José Augusto, marido da tia Gabriela, irmã do tio Rocky e do meu pai, Felipe.

— Nossa, como esse mundo é pequeno! Que bom que seu pai é amigo do tio José Augusto, Pedro — falei, dando um sorriso para ele.

— Isso vai ser de grande ajuda para resgatarmos o Jonathan e colocarmos essa quadrilha atrás das grades — disse tio Rocky, se levantando do sofá e indo beber água.

(...)

Um pouco mais tarde, depois de me despedir dos meus amigos e do Fernando, fui para o quarto terminar de ler um livro do Harry Potter quando recebi uma estranha ligação e atendi assim mesmo.

— Alô?

— Alex, por favor, preciso que você me ajude a fugir desse lugar. Não posso explicar agora, mas quando eu estiver livre desse lugar eu te conto tudo e... — e a ligação caiu. Fiquei bastante preocupado, pois realmente o Jonathan estava em apuros, pois sua voz estava ofegante ao telefone. O que mais me deixou preocupado foi o fato da ligação ter caído, dando a impressão de que alguém o pegou no flagra, arrancando o telefone de suas mãos.