Vanellope

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CATERINE SWAN

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CATERINE SWAN

Me aproximo do loiro em passos apressados, movida pela surpresa que é vê-lo por essas redondezas.

— Oi, Hale— cumprimento, animando-me com sua repentina presença depois de horas de desaparecimento.

— Oi, Swan— seus lábios formam uma linha reta e ele assente. Bem que você poderia sorrir, né lindinho?

— Tudo bem?— tombo a cabeça de lado ao fechar o zíper do meu casaco até o topo.

— Sim. Você?— ele não parece muito bem, mas procuro não investigar o motivo de sua melancolia. Acho que ele não vai me falar. Ele quase nunca me fala alguma coisa.

— Claro, claro— eu sou bem mais sincera— Você faltou hoje— começo a caminhada em direção da minha casa e ele me acompanha seja lá para onde ele estivesse indo— Posso perguntar por que?

— Não estava com saco para a escola.— ele dá de ombros e olha para os próprios pés ao andar.  

— Sem saco para a escola ou para mim?— tento brincar e cerro os olhos na sua direção, meu subconsciente ordenando para que eu parasse de o olhar ou ficaria obcecada.

— Escola— ele reforça, os cantos dos lábios se repuxando num sorriso. Acho que não me acostumo com sua beleza. Por sua cabeça estar baixa, seus fios loiros pendem para frente e eles parecem tão macios que eu fico tentada a tocá-los.

Penso duas vezes antes de continuar com qualquer interrogatório. Aposto que ele está mentindo para não ser rude e está cansado de tantas perguntas. Nós ficamos em silêncio por uns minutos esticados. Ele parece sentir minha relutância em abrir a boca e então me olhou, curioso.

— O que foi?— perguntou.

— O que foi o que?

— Você está muito quieta.— observa, dou um sorrisinho ladino buscando conter o nervosismo que senti— Por que?

— Você parece estar bem longe daqui, não quis atrapalhar a viagem— dei de ombros, fazendo-me de indiferente. Jasper franziu a testa e balançou a cabeça.

— Sem perguntas hoje?— ele ignorou minha fala e eu encolhi os ombros, respirando fundo, os punhos cerrados dentro dos bolsos do meu casaco.

— Não. Hoje estamos tranquilos— o loiro levanta as sobrancelhas, demonstrando o mínimo de surpresa.

— Você tranquila? Que choque.

— Deve gostar disso— olho ao redor, pensando de forma rasa nas vezes que algumas pessoas imploraram para eu calar a boca quando menor e que isso deveria estar o irritando já que ele tem uma natureza bem calma e calada.

— Gosto— ele admite— Só que também gosto de você agitada— meu estômago se encolhe e eu o olho com desconfiança de rabo de olho. Jasper permanece neutro enquanto eu sinto algo borbulhar dentro de mim.

HIGH ENOUGH, Jasper HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora