O alfa

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CATERINE SWAN

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CATERINE SWAN

Já é tarde quando nós nos dirigimos para a casa de Sam Uley, o alfa fodão que salvou minha vida e a de minha gêmea. Sequer passamos em casa para tomar banho, mas eu sou a única fedendo a todo tipo de tempero, reclamara Jacob, se apertando para o lado de Bella. Apesar de não faltar no restaurante, sinto que não estou trabalhando direito e cogito fazer umas horas extras depois que tudo isso acabar. Não que seja meu pesadelo não ser a funcionaria do mês, mas sei que meu chefe está de olho em mim tem um tempo.

Nota mental: me matar antes dos trinta. Sério, não sei como vou lidar com minha vida adulta se essa fase de fim-da-adolescência está sendo tão complicada. Dizem que as coisas só pioram com o tempo e eu que não quero pagar para ver.

É fim de tarde. O céu está surpreendentemente claro e um chuvisco irrelevante molha a terra mais uma vez. Eu respiro fundo e olho pela janela enquanto Bella dirige pela estrada estreita, nos confins da floresta. A sensação de déjà vu me faz engolir em seco quando, aos poucos, uma casa não tão chique se revelava depois das árvores. Jacob meteu a mão na buzina sem a permissão de Bella e me apressou a sair do caminho antes que a picape sequer parasse. Ele passou o dia dormindo na nossa casa, então está com as energias renovadas enquanto as minhas estão indo embora. Assim que desço da picape, braços fortes me envolveram por trás e eu perco o fôlego ao ser erguida do chão.

Eu entro em pânico. Não gosto que me abracem por trás e logo me agito, desesperada.

— Catzinha!— reconheço a voz de Embry e sei que ele não vai me machucar, mas minhas costelas protestam e eu estou prestes a explodir.

— Não, não!— Bella disse para Embry, dando a volta na picape correndo.— Ela não gosta disso. Para.

— Me larga!— gritei cravando as unhas nos braços de Embry. Ele obedeceu e eu praticamente corri para o lado de Bella, ficando emburrada. Embry ficou confuso. Ele estava apenas de bermuda e me encarou perdendo o sorriso.

— O que foi?

A gente meio que ainda não teve tempo de contar para eles a parte do nosso passado que James quase me matou dessa forma e como sequer pensar nisso me deixa assustada pra caralho, mas mesmo que eu tenha certeza que Embry não fez por mal, eu não consigo deixar de sentir raiva dele.

— Não faz isso de novo!— ordeno, apontando para seu rosto. Jacob e Embry trocam olhares e eu me sinto uma criança birrenta, incompreendida.

— Desculpa, eu só queria te assustar um pouquinho— ele arregalou os olhos— Fiquei feliz que vocês sabem a verdade agora.

— Tá, mas eu não gosto que me abracem por trás. Nunca mais faz isso— eu resmunguei, ajeitei minhas roupas e tentei controlar a respiração. Ok. Ok. Está tudo bem.

HIGH ENOUGH, Jasper HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora