A melhor escolha - Primeira parte

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CATERINE SWAN

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CATERINE SWAN

Dizer um até logo para Phoenix foi complicado, mas talvez fosse mesmo uma opção melhor; essa de escolher um lar fixo. Uma mudança só ao invés de várias decorrentes sem poder nunca me acostumar com um lugar para chamar de lar. Nem eu nem minha gêmea estávamos mesmo afim de seguir nessa turnê pelo país com Phill e a mamãe.

Foi a melhor escolha, repito em pensamentos, respirando fundo.

Observei a paisagem correr pela janela embaçada do táxi, as árvores e seus troncos molhados pela chuva que é constante nesse lugar. O clima mudou drásticamente, mas eu até que gosto do frio. Abracei-me e olhei de soslaio para Isabella, minha gêmea que tinha um ar melancólico ao fitar a própria janela. Não entendi o mau humor, mas não perguntei nada. Não tenho costume de perguntar nada para ela. As vezes, esse clima congelante entre nós me incomoda, mas realmente não há nada que a gente não tenha tentado. Ela é minha única irmã, sangue do meu sangue, o problema é que nós não nos encontramos na mesma sintonia a maior parte do tempo.

Talvez isso aconteça com todas irmãs, não sei.

Foram longas horas de viagem, sinto que meus ossos acabaram se fundindo e vou me estalar toda quando sair do carro, gastei tempo demais sentada. O cheiro de terra molhada penetra minhas narinas e isso me dá certo conforto. Quando o motorista anunciou que estávamos quase chegando, admito que fiquei um pouco nervosa. Não via meu pai havia um bom tempo, estava ansiosa para ver se minha memória faria juz à sua imagem.

— Estamos aqui— alegou o homem com aparência indígena, um senhor de idade, bem simpático e que não viu necessidade de preencher o silêncio com papo furado, o que me fez gostar dele. Olho para minha janela, à esquerda e Bella desce do carro. A casa de dois andares parecia um tantinho menor do que eu me lembrava, mas deve fazer sentido já que eu não venho aqui desde pirralha. A tinta branca estava lascada em diversos pontos, mas de fora, tudo parecia em ordem. O carro patrulha do meu pai, xerife de Forks, estava na entrada da garagem, vi que não temos vizinhos tão perto, isolados e envoltos por um bosque denso e nada opressor. Maravilha. Digo isto sem ser irônica, juro!

Desço do carro quando meu pai aparece a porta, fardado. É, minhas lembranças me traíram, ele está um tanto quanto mais rechonchudo do que antigamente. Corri na direção dele, abrindo mão da educação e bom senso de ir ajudar Bella com as malas antes. Pulei nos braços do meu velho e ele me recebeu um tanto desajeitado. Me lembro de último minuto como ele e Bella são parecidos quanto a contato físico e diminuo o aperto.

— Oi, minha garota! Como você está crescida, meu Deus!— disse ele, emocionado.

— Eu posso dizer o mesmo do senhor, mas não acho que seria bem um elogio.

HIGH ENOUGH, Jasper HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora