Feliz aniversário, Vanellope

8.2K 905 268
                                    

Soprem as velinhas após fazerem seus desejos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Soprem as velinhas após fazerem seus desejos. Hoje é meu aniversário e eu só não estou soltando purpurina para todos os lados porque não ganhei nenhuma fortuna.

O sol não está brilhando e os pássaros não estão cantando. Chega a ser broxante não ser um dia diferente dos outros. Mas claro que a mãe natureza não ia mudar toda sua forma ao redor de Forks só para agradar uma adolescente.

Quando o despertador tocou indicando que era hora de me preparar para a escola, eu apenas o desliguei e rolei para o outro lado. Eu não posso me dar uma folga do meu trabalho, mas eu não vou para a escola nem fodendo. Nem que tivesse que entregar um trabalho que valesse a nota do semestre todinho só neste dia, eu não iria. Meu dia, minhas regras.

Pelo menos até a hora de ir trabalhar.

Deito de bruços e abraço meu travesseiro sob mim, sentindo o cheiro de Jasper nele. Já está impregnado. Dou um sorrisinho e inspiro fundo. Sei que ele vai embora pouco tempo depois de me colocar para dormir porque toda minha cama está quente. Jasper é muito cismado com essa coisa de temperatura mesmo que eu deixe mais que evidente que eu não me importo.

Só de reparar que ele é a primeira coisa que eu penso assim que abro os olhos, tenho vontade de gritar contra o travesseiro. Porque eu estou muito apaixonada por esse projeto de Drácula e quero que ele saiba. Quero que ele me namore. A vontade está na ponta da língua, mas um bolo sempre se forma na garganta e eu mudo de assunto. Eu estou tão fodida.

Ninguém me perturba e eu durmo até tarde com o maior prazer. A próxima coisa que eu capto após um momento de completo breu, é meu pai. O homem passa a mão na minha cabeça e sorri quando eu desperto de vez.

— Feliz aniversário, Caterine— ele se ajoelhou do lado da minha cama— Por favor, não faça com que eu tenha que te prender qualquer dia desses.

Eu sorri e soltei um bocejo ao me espreguiçar.

— Você não me alcançaria viva— debocho. Charlie revira os olhos e ergue a mão com a palma voltada para cima, exibindo uma caixa quadrada com um embrulho amarelo e faixa preta.

— Meu Deus, será que você teve que vender algum rim para dar um presente para suas filhas!?— dramatizo ao me sentar.

— Abre logo isso, Caterine.

— Essa embalagem é da lufa lufa, pai. Você sabe que eu sou da Corvinal, eu não fiz você ler os livros atoa!

— Quer que eu dê esse para Bella também?

HIGH ENOUGH, Jasper HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora