❝ Eu costumava beber álcool para me inspirar
Mas você me parece tão bonito, meu novo fornecedor
Eu gostava de fumar para parar todos os meus pensamentos
Mas eu encontrei um agito diferente ❞
Eu pensei que fosse brincadeira, no começo. Não acredita...
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Soprem as velinhas após fazerem seus desejos. Hoje é meu aniversário e eu só não estou soltando purpurina para todos os lados porque não ganhei nenhuma fortuna.
O sol não está brilhando e os pássaros não estão cantando. Chega a ser broxante não ser um dia diferente dos outros. Mas claro que a mãe natureza não ia mudar toda sua forma ao redor de Forks só para agradar uma adolescente.
Quando o despertador tocou indicando que era hora de me preparar para a escola, eu apenas o desliguei e rolei para o outro lado. Eu não posso me dar uma folga do meu trabalho, mas eu não vou para a escola nem fodendo. Nem que tivesse que entregar um trabalho que valesse a nota do semestre todinho só neste dia, eu não iria. Meu dia, minhas regras.
Pelo menos até a hora de ir trabalhar.
Deito de bruços e abraço meu travesseiro sob mim, sentindo o cheiro de Jasper nele. Já está impregnado. Dou um sorrisinho e inspiro fundo. Sei que ele vai embora pouco tempo depois de me colocar para dormir porque toda minha cama está quente. Jasper é muito cismado com essa coisa de temperatura mesmo que eu deixe mais que evidente que eu não me importo.
Só de reparar que ele é a primeira coisa que eu penso assim que abro os olhos, tenho vontade de gritar contra o travesseiro. Porque eu estou muito apaixonada por esse projeto de Drácula e quero que ele saiba. Quero que ele me namore. A vontade está na ponta da língua, mas um bolo sempre se forma na garganta e eu mudo de assunto. Eu estou tão fodida.
Ninguém me perturba e eu durmo até tarde com o maior prazer. A próxima coisa que eu capto após um momento de completo breu, é meu pai. O homem passa a mão na minha cabeça e sorri quando eu desperto de vez.
— Feliz aniversário, Caterine— ele se ajoelhou do lado da minha cama— Por favor, não faça com que eu tenha que te prender qualquer dia desses.
Eu sorri e soltei um bocejo ao me espreguiçar.
— Você não me alcançaria viva— debocho. Charlie revira os olhos e ergue a mão com a palma voltada para cima, exibindo uma caixa quadrada com um embrulho amarelo e faixa preta.
— Meu Deus, será que você teve que vender algum rim para dar um presente para suas filhas!?— dramatizo ao me sentar.
— Abre logo isso, Caterine.
— Essa embalagem é da lufa lufa, pai. Você sabe que eu sou da Corvinal, eu não fiz você ler os livros atoa!