Meu amor - Segunda parte

7.3K 834 125
                                    

Outubro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Outubro

Novembro

Dezembro

Janeiro

Fevereiro

A música está estourando nos meus fones. Estou deitada no chão do meu quarto evitando arrumar a bagunça enquanto encaro o teto branco e tão sem graça. Respiro fundo e olho para os montes de roupas jogados no chão. Comprimo os lábios e faço careta sem a menor vontade de cuidar disso agora. A porta se abre nos meus pés e eu olho para Bella, que parece bastante irritada. Tiro o fone e me apoio em meus cotovelos para encará-la.

— Oi?

— A gente já vai sair, Caterine, ficou aqui o dia todo e não arrumou nada?— ela ralhou e entrou, passando por cima do meu corpo para agarrar minha roupa suja que foi a única coisa que eu separei.

— Estou com preguiça de viver!— dramatizo, colocando as costas da mão na testa.

— É, mas vê se supera isso. Charlie quer a gente no carro em dez minutos, sabe como ele odeia se atrasar, os Black estão nos esperando.— ela fala pegando uma meia que caiu do bolo de roupas que ela segurava. Reviro os olhos e bufo.

— Tá! Já estou indo— me sentei e tomei um impulso para levantar. Nem jantei noite passada exatamente para ter bastante espaço para competir com Jacob e seus amigos de quem comia mais.

— Você vai lavar a roupa amanhã!— Bella alertou, saindo do meu quarto. Lamentei, ela não está mais aceitando meus subornos, cismada com a ideia de que eu teria que encarar meus deveres porque ela não estaria sempre comigo.  Grande coisa, é só subornar outra pessoa. Coloquei os fones de novo e estava tocando Right place wrong time do Dr. John. Fui para o banheiro para pentear os cabelos e dar uma escovada nos dentes. Eu tomei banho não tem mais que duas horas e não vejo necessidade de colocar nada mais pomposo. Uso uma regata roxa folgada sob uma jaqueta preta de meu pai – que fica grande em mim, mas tirá-la não é uma opção. Jeans escuro e meus tênis de sempre. Como a casa dos Black é cercada de terra molhada, nem vale a pena calçar qualquer coisa bonitinha. Lavo o rosto e desço as escadas começando a dançar quando meu MP3 começa a tocar Hit the Road Jack.

Sou a ultima a sair de casa e estou balançando a cabeça de um lado para o outro. Papai está me esperando encostado na porta de seu carro e sorri quando eu exagero na minha dança como se fosse puxá-lo para a pista.

— Alguém acordou de bom humor!— ele zomba.

— Vou comer o peixe frito de Billy Black— respondo, Charlie abre a porta de trás para mim— Ele não pode andar, mas pode cozinhar.

— Essa eu vou ter que contar para ele— meu pai ri.

— Deixa que eu mesma conto!

A viagem até a casa dos Black dura quase uma hora. Não deveria ser estranho, mas é surpreendente a forma como nós nos aproximamos deles.

HIGH ENOUGH, Jasper HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora