A curiosidade matou o gato

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Estou sentada no chão do meu quarto e passo o marcador de página destacando informações que podem me ajudar a descobrir se meu querido amigo Embry é um lobisomem ou não

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Estou sentada no chão do meu quarto e passo o marcador de página destacando informações que podem me ajudar a descobrir se meu querido amigo Embry é um lobisomem ou não. É segunda de novo, está tarde e eu deveria estar indo para minha cama, mas preciso descobrir o que está acontecendo. Talvez eu vire detetive, no fim das contas.

Deus, eu queria sair de mim para poder parar de pensar só um pouco! Minha mente está trabalhando a toda, todos os dias, eu não estou me aguentando mais. Frustrada, eu escondo meu rosto nas mãos e bufo sentindo uma vontade de chorar incrivelmente irritante e talvez necessária.

Estou tão esgotada com tudo de normal e me sobrecarrego ainda mais com coisas novas. Por que eu sou assim?

— Chega— eu determino, fechando os meus livros e os deixando no chão mesmo. Arrastei-me para minha cama e me obriguei a dormir. Claro, não funcionou tão fácil. Será que todo mundo passa por isso? Acho que sim, então não tem porque eu fraquejar. O que eu carrego não deve pesar uma tonelada.

Rolo na cama de um lado para o outro, os pensamentos ainda mais inquietos na noite.

Eu não consigo relaxar, então me levanto com uma ideia besta em mente. Lembrando-me de quando eu era criança, eu poderia jurar que isso levaria meu estresse embora como fez em muitas noites anteriores. Quando eu ou Bella tínhamos pesadelos, era de costume irmos para a cama uma da outra. Ela fez muito isso em setembro, quando tinha pesadelos com a partida de Edward. Acho que posso ser justificada. Ando pela casa usando apenas da memória motora para me guiar para a porta de minha gêmea. Alcanço a maçaneta e não me importo em ser muito cuidadosa para não fazer barulho. Bella passou o dia em casa, estava meio mal pela saída desastrosa com Jacob, e Mike ainda a passou uma virose. Está meio drogada e não ouviu quando eu fechei a porta, mas despertou em um pulo quando me sentei na sua cama.

— Caramba, Caterine— ela resmungou, sonolenta e voltou a recostar a cabeça no travesseiro virando-se para mim. Deitei-me de frente para ela e ela me ofereceu sua mão, que peguei sem hesitar— O que houve?

— Não estou conseguindo dormir— sussurrei. A iluminação era mínima, não podia ver muito bem seu rosto, mas sabia, pelo jeito que respirava, que ela estava prestes a voltar a dormir.

— O que está tramando agora?— ela perguntou, soltando um bocejo.

— Se eu conseguir provar que estou certa, eu te conto— garanti, puxando seus cobertores para cima do meu próprio corpo com a mão livre.

— Sabe que eu amo ouvir suas teorias, não é?— ela resmungou.

— Jura?— levanto as sobrancelhas, surpresa— Você nunca me disse isso.

— Desculpa, acho que te elogio muito mais na minha cabeça do que verbalizo.

— Ah, isso definitivamente tem que mudar— sorrio.

HIGH ENOUGH, Jasper HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora