❝ Eu costumava beber álcool para me inspirar
Mas você me parece tão bonito, meu novo fornecedor
Eu gostava de fumar para parar todos os meus pensamentos
Mas eu encontrei um agito diferente ❞
Eu pensei que fosse brincadeira, no começo. Não acredita...
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Os pássaros estavam cantando do lado de fora e o sol batia na minha cara, um visitante longe de ser bem vindo.
Soltei um gemido e virei a cara para o outro lado, afundando o rosto no travesseiro. Meu corpo todo está mole e pesado e eu sinto um sono absurdo, mas então eu me lembro.
Dou um pulo e caio direto no chão, de um segundo para o outro, desesperada. Meus deuses, o que foi que eu fiz?! Olho ao redor sentindo uma tontura absurda e tudo não passa de um monte de borrões. Fiquei de quatro e lutei para me levantar, cambaleando horrores até a porta. Praticamente arrombei o banheiro que já estava sendo usado por alguém. Bella deu um grito se cobrindo com a cortina enquanto eu me jogava perto da privada e começava a vomitar. Passos pesados rapidamente se aproximaram.
— O que foi, o que foi?!— Charlie perguntou, afobado. Bella deu outro grito.
— SAI DAQUI— ela disse e eu vomitava sentindo minha garganta arder muito mais do que ontem. Papai recuou saindo da frente da porta.
— O que houve, Caterine?— ele perguntou, preocupado. Meus olhos se encheram de lágrimas pela dor que estava sendo vomitar.
— Eu falei que eu amo ele— reclamei e me joguei no chão no banheiro depois de dar descarga. Encarei o teto girando— Puta merda, eu falei.
Bella jogou água na minha cara, revoltada.
— Vai ter conflito lá fora!— ela brigou apavorada que estivéssemos tão perto dela enquanto ela toma banho, mesmo que a cortina branca a cubra bem.
— Eu não consigo ficar em pé— reclamei com o corpo mole e a dor de cabeça veio me atacar.
— Licença, Bella, vou tirar a Caterine— Charlie informou e Bella parecia prestes a chorar, se encolhendo cada vez mais contra a parede da banheira. Papai segurou meus braços e me puxou para que eu me sentasse. Meu velho abraçou minha cintura e me puxou para cima. Apoiei os braços nos seus ombros e nós saímos— Pronto, eu não vi nada, querida.
— Fecha essa porta!— Bella ordenou, furiosa e constrangida. Papai obedeceu, tão constrangido quanto.
Ele fungou perto de mim e me olhou feio.
— Você bebeu?— perguntou e eu quis chorar. Eu só queria ficar um pouquinho alta enquanto estava sozinha e entediada— Você falou que ama quem? Não acredito que trouxe um garoto para casa, Caterine!
Fiz careta e sabia que estava fodida. Ah, é agora que eu me mato mesmo!
⋆⋆
Terminei de esfregar o carro de Charlie e só restava jogar água. Estava me preparando para jogar o balde quando um tomate atingiu o parabrisa em cheio sujando tudo de novo. Olhei torto para meu pai e ele voltou a comer seu sanduíche. Nunca mais eu me abro com ele.