Minha princesa

6.8K 787 118
                                    

⋆⋆

Seth rouba o meu pedaço de pizza e por um momento eu me pergunto como seria enfiar uma estaca no coração de alguém

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Seth rouba o meu pedaço de pizza e por um momento eu me pergunto como seria enfiar uma estaca no coração de alguém. Ele oferece um sorriso cínico para mim, lendo meus pensamentos, come a fatia como se fosse a coisa mais prazerosa da sua vida.

Ele está melhorando, pouco a pouco. Ainda está mais quieto do que costuma ser, mas eu ainda tenho o meu pirralho comigo. Seth se sente bem graças a sua nova família e eu fico grata que a matilha tenha trazido alguma alegria para ele em tempos assim.

Hoje ele dorme aqui em casa de novo, gosto de ver que ele se sente mais protegido do meu lado do que em sua casa. Nossos laços se fortalecem cada vez mais. Papai pediu pizza e a TV está desligada, priorizando a interação em família. Nós mantemos uma conversa leve e constante, mas eu reparo que Charlie as vezes dá uma espiada em seu jornal aberto na mesa de centro, ele parou de ler quando Seth chegou, mas certamente tinha algo ali que chamara sua atenção.

— O que foi?— eu perguntei em um sussurro quando ele pegou o jornal de volta logo após Seth ter se oferecido para ajudar Bella com a louça suja e os dois deixaram o cômodo.

— O que?— ele me olhou muito brevemente, não queria desviar sua atenção.

— Que cisma é essa com o jornal?— pergunto, irritada por ele não olhar enquanto eu falo.

— Os desaparecimentos em Seattle estão aumentando cada vez mais, estou preocupado que isso chegue até aqui— ele resmungou.

— Desaparecimentos?— repeti, confusa. Charlie parou e me olhou como se eu não visse algo muito evidente, como um cubo vermelho em um cômodo branco.

— Caterine, está em todos os jornais, o que você anda lendo? Ou assistindo?

— Primeiro que eu só pego os jornais para ver os quadrinhos do Garfield e segundo que eu nem assisto televisão.— rebato, como se isso fosse mais óbvio ainda. Charlie bufou e balançou a cabeça.

— Eles estão acontecendo desde o ano passado, depois do seu acidente— papai começa— As pessoas estão sumindo aleatoriamente, não há ligação entre elas, não há digitais nem nenhuma pista nas possíveis cenas de crime. Estão cogitando um assassino em série, mas nenhum corpo foi encontrado também.

— Ainda— pontuo, ele dá de ombros, assentindo— Quem está sumindo?— fico interessada no assunto.

— Estranhamente, pessoas que alguém daria falta. Parece até que esse possível assassino em série está querendo atenção. Seattle está um caos.

— Logo aqui do lado— murmurei, pensando alto. Não sei o que exatamente, mas é uma situação estranha.

— Exatamente— meu pai balança a cabeça coçando a barba por fazer no queixo.— Se se deteriorar demais, eu vou ficar paranoico.

HIGH ENOUGH, Jasper HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora