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A noite está fria, estou deitada por cima das cobertas, o sono está ali mas não é o suficiente para me fazer dormir. Ouço minha respiração, o quarto é iluminado vez ou outra pelos raios da tempestade do lado de fora. Preferi deixar a cortina aberta porque ver as gotas de chuva batendo contra a janela é uma terapia, mas nem isso está me ajudando.
Estou entediada, a imaginação de uma garota querendo relaxar no meio da noite é um perigo. A noite correu bem, depois da carona silenciosa de Edward Cullen e um jantar entre meu pai e eu, vim me deitar. Encaro o teto, repleta de melancolia, quero me livrar do tédio então penso sobre esse mundo que estou descobrindo, entre vampiros e humanos. A divisão de poderes. Queria dizer que me enrolei nisso como nas noites anteriores, mas dessa vez não foi bem assim.
Desejei algo diferente. Pensei em Jasper. Jasper, o vampiro ansioso para ter meu sangue. Jasper, o aluno perfeitinho, Jasper, o garoto sexy e com cara de poucos amigos que me observa do outro lado do estacionamento.
Meu corpo se arrepia quando eu penso nele como uma garota pensa num garoto. Penso no quanto ele é bonito e no quanto seus olhos podem ser provocativos de vez em quando. Quando aquele âmbar tão claro me encara como se me desafiasse. Vai encarar? Ele me pergunta sem dizer uma palavra.
Fecho os olhos e visualizo Jasper. Estamos na sala de aula e ele está sentado na mesa do professor. Dentro de uma mente pervertida, encontro-me com muita pouca roupa e os olhos dele me medem com um desejo que faz com que eu me arrepie. Com a respiração se alterando, passo as mãos pelo meu corpo e enfio a mão direita na calcinha enquanto a esquerda aperta meu seio. Na minha mente, ele se aproxima e de repente minhas mãos são as suas. Jasper se enfia entre minhas pernas e é como se eu pudesse sentir seu corpo tocando o meu. Numa combinação gostosa, de jeito que eu duvido que aconteceria na vida real, ele me beija.
Acaricio meu clitóris com carinho, movimentos circulares enquanto aperto meu seio com uma pegada firme. Com meus pensamentos ficando cada vez mais intensos, sinto meu corpo se aquecer e começo a pulsar de desejo. Os lábios dele desceriam pelo meu pescoço, a sensação na minha cabeça era a mesma de como ele seria como humano. Como se fosse haver calor, como se nossos corpos se encostando fossem produzir eletricidade. Quando a satisfação me deixa mais sedenta, deslizo meu dedo para dentro de mim. Gosto da velocidade, da rigidez, acredito que seja algo que as mãos dele poderiam oferecer... alguma pitada de força? Abro um pouco mais as pernas como se fosse um convite silencioso para que ele entrasse mais. Afundo a cabeça no travesseiro conforme segurava o gemido subindo pelo meu peito. O ápice chegando perto fez com que meus olhos se revirassem. Intensifiquei os movimentos mais um pouco. Enfiei mais o dedo em mim, minha mão esquerda para dar suporte, a massagem tornou o momento perfeito. Mais perfeito ainda seria se fosse mesmo Jasper ali. Me tocando, se sua respiração estivesse mesmo ao pé do meu ouvido. Tão focado no meu prazer quanto eu mesma. Eu sentiria seus lábios contra os meus, sentiria ele me empurrando contra a carteira que estou apoiada e aperto a borda com tanta força a ponto de os nós dos meus dedos ficarem brancos.
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HIGH ENOUGH, Jasper Hale
Hayran Kurgu❝ Eu costumava beber álcool para me inspirar Mas você me parece tão bonito, meu novo fornecedor Eu gostava de fumar para parar todos os meus pensamentos Mas eu encontrei um agito diferente ❞ Eu pensei que fosse brincadeira, no começo. Não acredita...