Ex é foda

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Quando o telefone toca e eu sou a única por perto, o desânimo toma conta do meu corpo e eu paro de esfregar a panela de pressão

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Quando o telefone toca e eu sou a única por perto, o desânimo toma conta do meu corpo e eu paro de esfregar a panela de pressão. Sou preguiçosa, mas não mal-educada a ponto de ignorar a chamada, não com meu pai em casa. Sacudi as mãos e as sequei na camisa para ir pegar o telefone.

— Residência dos Swan— atendi, entediada.

— Cat ou Bella?— perguntaram do outro lado da linha. Era a voz de Jacob.

— Caterine— confirmei. Olhei para o relógio de parede acima da porta da cozinha e cerrei os olhos. Nove e onze da noite— O que você quer? Já não passou da sua hora de ir mimir?— zombo.

— Cala a boca— Jacob resmungou— Eu só queria te perguntar se você ouviu alguma coisa do Embry.

— O que que tem o Embry?— franzi a testa, confusa. Jacob mal se separa de seus amigos, é estranho vir perguntar pra mim. Nós não temos o custume de ficar ligando uns para os outros, tirando o Seth que acha que consegue me convencer com seus trotes, mas sua voz de garotinho sempre o trai.

— Esse é o problema, eu não sei dele tem dias. Ele está faltando muito na escola, eu estou... meio preocupado.

— Ele está doente?— pergunto, preocupando-me também.

— Não. Eu já liguei para a casa dele, a mãe dele que atendeu e ela disse que ele está ótimo.

— Que estranho— sussurro passando a língua nos lábios— Sinto muito, Jake, ele não me falou nada.

— E para Bella?

— Duvido muito— dei risada— Você é o mais próximo dela.

— É.. tá, é, valeu. Desculpa se atrapalhei alguma coisa.

— Está tranquilo— sorri, ele exalava nervosismo mesmo por telefone, eu acho isso fantástico.

— Ah, então, você vai vir com a gente no cinema amanhã?— quis saber. Acho que Bella já o informou da minha recusa, mas ele tinha esperanças de que eu não mudasse de ideia em cima da hora. Foi tentador ir só para deixá-lo infeliz com minha intromissão, mas eu realmente estou com preguiça de ficar de vela.

— Não. Tenho mais o que fazer do que assistir um filme ruim com uma criança chata do meu lado pedindo pela minha pipoca— debocho, posso visualizar Jacob revirando os olhos— Caso não tenha ficado claro, eu estou falando de você.

— A criança aqui é você— ele rebateu, sorri, divertida— Boa noite, troço.

— Boa noite, resto de aborto.

— Cara, eu te odeio.

— Também te amo— brinquei, mas ele já tinha batido o telefone na minha cara. Ri sozinha e devolvi o telefone para o gancho. Fiquei parada uns segundos, pensando.

HIGH ENOUGH, Jasper HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora