Voldemort The Dictator!

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 Harry já havia terminado de comer, assim como Voldemort, mas Lucius ainda estava devorando seu amados doces, e o adolescente não tinha certeza se podia se levantar ou não. Harry nem mesmo sabia o que deveria, ou poderia fazer depois do café da manhã. Talvez ele tivesse que voltar para seu quarto e ficar lá até  ter permissão  para sair, como os Dursleys faziam. 

 Tudo isso sumiu de sua mente quando ele viu uma coruja entrar pela janela e deixar cair três jornais ao lado do Lorde das Trevas - "coruja corajosa" -  Harry não esperava que um dos jornais fosse para ele, afinal, por que eles se preocupariam em lhe manter informado?  mas ainda assim, ele aceitou o jornal que lhe foi entregue. 

 - Lucius - Harry sentiu um arrepio tomar conta de seu corpo, Voldemort estava bravo - você viu a falta de respeito! 

 - eu tenho certeza de que não é tão ruim - Lucius, que ainda estava comendo, abriu seu jornal e leu o titulo :" MINISTÉRIO SE RENDE AO NOSSO NOVO DITADOR VOLDEMORT" ao ler a matéria, Lucius percebeu que a pessoa que escreveu, aquilo não podia ser chamada de uma jornalista, passou o artigo todo citando coisas que ela achava que o Lorde das Trevas iria fazer, sem nem mesmo se dar ao trabalho de investigar, apesar de ser o trabalho dela! aquela mulher também teve a audácia de avisar os leitores que o Lorde das Trevas traria leis antigas e desumanas de volta, e faria a vida de todos um inferno, e que não o obedecesse seria automaticamente executado. Lucius tentou não rir quando a falta de nariz foi mencionada - eu retiro o que eu disse. Rita Skeeter vai pagar por isso amor, como ela ousa mencionar sua falta de nariz!  

 - isso não é hora para brincadeiras, Lucius - o Lorde das Trevas falou, estressado - eles estão me chamando de ditador, Lucius! 

 - mas você é um ditador - Lucius respondeu, e Harry percebeu que o loiro provavelmente era suicida. 

 - é um termo trouxa. 

 - assim como ministro, mas até dois dias atrás nós tínhamos um.  

  - não importa, eu não vou sentar aqui e deixar com que  me chamem de ditador!  eu vou descobrir quem começou com isso, e essa pessoa vai desejar nunca ter nascido!  

 - eu sinto muito - Harry sussurrou, na esperança de que se ele admitisse antes que Voldemort descobrisse por conta própria, o Lorde das Trevas não o machucasse muito, mas quem ele estava tentando enganar? a raiva era clara nos olhos vermelhos, Harry provavelmente morreria. 

 - por que você está se desculpando, Harry? - Lucius perguntou, preocupado. 

 - a culpa é minha - Harry conseguiu dizer, apesar de sentir sua garganta se fechando - eu não pretendia lhe causar problemas, Senhor - ele falou olhando na direção de Voldemort, mas sem conseguir o olhar nos olhos - sinto muito. 

 - você se importa em explicar? - Lucius perguntou. 

 - quando o ministro me chamou semana passada, eu não esperava que vocês me quisessem, ou pelo menos não vivo. Eu tinha acabado de descobrir que nós éramos companheiros, e achei que eles também sabiam, eu achei que o ministro fosse me acusar de ajudar vocês a matarem Dumbledore, ou algo do gênero, e quando ele disse que vocês me queriam eu fiquei com raiva, especialmente porque ele já tinha vários aurores prontos para me capturar se eu dissesse não - Harry  respirou fundo e olhou para o Lorde das Trevas - no meio da conversa, na verdade eu acho que foi no fim, eu te chamei de ditador. 

 - agora eu estou curioso para saber o que você falou - Lucius comentou. 

 - eu acho que disse algo como " pergunte para nosso novo ditador como e quando ele me quer" antes de ir embora - Harry admitiu. 

 Lucius começou a rir, e Tom deixou um pequeno sorriso escapar. Os dois sabiam que Harry era alguém sarcástico, não essa pessoa quieta que se desculpava a cada cinco segundos, e eles não viam a hora de Harry confiar neles a ponto de ser ele mesmo.  Voldemort já estava ciente de que o problema era mais ele do que Lucius, Harry morria de medo do que ele podia fazer, e demoraria para Harry perceber que ele não precisar ter medo.  

 - eu queria ter visto as reações - Lucius falou entre risos - você precisa me mostrar essa memória, Harry. 

 - Lucius está certo - Tom comentou - as reações devem ser interessantes. 

 - o Senhor não está bravo? 

 - é claro que não! -" o que aconteceu com descobrir quem começou isso e fazer a pessoa desejar não ter nascido?" Harry teve que se segurar para não perguntar isso em voz alta - eu não pretendo te machucar, Harry - Voldemort continuou. "mentiroso" - e apesar de você ter dito isso primeiro, não foi você quem falou para a jornalista. E eu acho que Lucius já disso isso, mas você pode nos chamar pelo nome. 

 - obrigado... - o Lorde das Trevas sorriu para ele, o encorajando a usar seu nome - Tom - Harry adicionou "pessoas bonitas não deviam ter permissão para sorrir" Harry se viu pensando "isso deixa nós, meros mortais, à  mercê de suas vontades"  o sorriso de Voldemort aumentou, ao ouvir seu nome, e Harry se viu corando por causa de seus pensamentos. 

 Harry  lembrou de seu pesadelo, e se obrigou a desviar o olhar. Ele não deixaria que seu pesadelo virasse realidade! 


Our Souls' SongOnde histórias criam vida. Descubra agora