Quando Lucius retornou, Harry estava esperando por ele em frente à lareira. Seu companheiro submisso nem mesmo tentou esconder sua curiosidade (e ansiedade), enchendo Lucius de perguntas no momento em que ele pisou fora da lareira. O loiro sentiu a felicidade de seu Veela ao notar que Harry não estava mais com tanto medo dele.
- Seu padrinho está em St. Mungus - Lucius explicou, antes que Harry continuasse com suas perguntas - ele vai ficar bem - ele prontamente adicionou, para não preocupar seu companheiro - ninguém sai de Azkaban com saúde, Harry. E, para falar a verdade, Sirius estava bem melhor do que eu esperava. Ele provavelmente vai ter que ficar alguns meses em St. Mungus, mas você vai poder o visitar quando quiser.
- podemos ir agora?
- eu me expressei mal... você pode ir o visitar sempre que quiser, a partir da próxima semana. Sirius foi colocado em um coma magico. Não é nada grave, mas ele estava muito agitado e não deixava os Medibruxos fazerem seu trabalho.
- tudo bem... - Harry se aproximou de Lucius e o abraçou - obrigado - ele sussurrou, mas seu companheiro conseguiu escutar.
- eu faria qualquer coisa por você - Lucius respondeu, depositando um ósculo testa de Harry.
- qualquer coisa? - Harry perguntou, com um sorriso brincalhão no rosto.
- sim... o que você tem em mente? - Lucius estaria mentindo se dissesse que não estava com medo da resposta.
- ...eu quero um beijo - Harry respondeu, fechando os olhos e fazendo biquinho. Lucius quase morreu de fofura, mas conseguiu realizar o desejo de seu companheiro.
Algo dentro de Lucius o dizia que não era isso que Harry originalmente queria, mas ele sabia que pressionar não ajudaria. Harry falaria quando estivesse pronto.
O Lorde das Trevas havia finalmente conseguido um segundo de paz. O que ele tinha na cabeça quando decidiu que dominar o mundo bruxo seria uma boa ideia? Seu comensais estavam fazendo um bom trabalho, e ele sabia que as pessoas se acostumaram com a presença de Voldemort mais rápido do que ele esperava, mas as reuniões eram tão chatas!
Tom ouviu batidas em sua porta, e sua secretária avisou que Arthur Weasley havia chegado. Ao contrario do que Voldemort pensava, os Weasleys não saíram correndo no momento em que o Lorde das Trevas tomou o ministério, e os dois eram surpreendentemente bons no que faziam.
- o Senhor queria me ver? - Arthur perguntou. Tom voltou ao normal, abandonado sua forma ofídica, e assustando Arthur no processo. Harry confiava no homem em sua frente, e isso era o bastante para que Tom confiasse nele também. Tom gesticulou em direção a uma cadeira, e o Sr. Weasley se sentou.
- Depois de muito planejamento - Tom quase adicionou " e reuniões chatas" - foi decidido que você assumiria a gerencia do novo departamento do ministério. Isso é, se você aceitar - o Lorde das Trevas passou os próximos minutos explicando o objetivo no novo departamento, e Arthur foi ficado cada vez mais empolgado.
Quando Arthur descobriu que o Lorde das Trevas queria lhe ver, ele achou que seria demitido. Ele sabia que Molly havia visitado Harry, e enquanto estava lá, ela informou Voldemort que alguém estava tentado reunir a ordem novamente, e a participação dos Weasleys na antiga ordem da fênix não era mais um segredo.
Mesmo que Molly tenha dito que eles não planejavam se envolver, fazia total sentido que o Lorde das Trevas decidisse demitir todos que tivessem ligações com a ordem e Dumbledore. Para todos os efeitos, Molly podia estar mentindo. Não que sua esposa tivesse o costume de mentir, mas Voldemort não sabia disso.
E agora aqui estava ele, sendo promovido. Arthur não apenas receberia um grande aumento, mas também estaria fazendo algo que ele genuinamente gostava. O novo departamento focaria principalmente nos avanços tecnológicos dos trouxas, e em formas de evitar que bruxos sejam descobertos. Mas o Lorde das Trevas também sabia o quão destrutivas as armas nucleares podiam ser, e uma parte desse departamento seria usada para aprender tudo sobre as armas trouxas, e criar formas de se proteger delas.
Arthur recebeu uma lista de possíveis candidatos para o novo departamento, e para a sua surpresa, quase todos eram nascidos trouxas ou meio sangues. Voldemort não queria perder tempo com pessoas que não entendessem absolutamente nada sobre trouxas, e a maior parte dos puro sangues veria trabalhar nesse departamento como uma afronta.
Tom fez questão de explicar tudo o mais rápido possível, e depois que Arthur entendeu tudo, e concordou com sua nova posição, os dois ficaram fofocando sobre Harry. Arthur contou para o Lorde das Trevas sobre as vezes em que Harry ficou com os Weasleys na Toca, e algumas das histórias que seus filhos lhe contaram, e Tom lhe contou sobre as poções e compulsões que Dumbledore havia colocado em Harry, e tudo o que eles fizeram para curar seu companheiro.
Quando Tom chegou em casa, ele se deparou com uma imagem linda, que ele poderia usar como chantagem pelo resto de sua vida. Lucius estava sentado em uma cadeira que foi obviamente transfigurada, porque não era nada parecida com as que eles tinham, e Harry estava atrás de Lucius, brincando com seus cabelos. Essa era, muito provavelmente, a primeira vez que Lucius deixava alguém mexer em seus cabelos, e se Tom fosse levar em conta o que Harry estava fazendo, também seria a última vez.
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Our Souls' Song
FanfictionHarry quis rir quando leu o papel, mas se segurou. Voldemort havia deixado claro que tinha poder o bastante para invadir o ministério e matar todos que encontrasse pelo caminho, mas ele preferiria se o ministério se rendesse sem muito sangue bruxo...