Food, Hugs, And a Little Bit of Hope

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A manhã passou de forma lenta para Voldemort, que estava tentando focar em seus papeis, apesar de sua mente se recusar a pensar em nada que não fosse a conversa que ele teve com Harry. Seu companheiro submisso parecia estar começado a aceitar o fato de que nem ele nem Lucius o machucariam, e Harry até mesmo se deixou ser abraçado (Lucius morreu de ciúmes), mas o que realmente não saía da mente do Lorde das Trevas eram os rituais, e o que ele faria para concertar isso.

Depois de encarar seus papeis por mais meia hora, Tom desistiu e foi para a biblioteca. Ele acharia alguma coisa que explicasse o que a cabra velha fez com seu Harry, e resolveria o problema!

Harry só foi acordar na hora do almoço, se sentindo tão cansado quanto antes, e com a pior dor de cabeça de sua vida. Seu cérebro não parava de gritar, e para piorar ainda mais sua situação, seu estomago também. Ele estava com fome.

Se obrigando a levantar da cama, Harry se viu indo para o banheiro tomar um banho, e foi só quando ele terminou de tirar a roupa que Harry notou que alguém o havia colocando em seu pijama. Ignorando a vermelhidão que tomou conta de suas bochechas, Harry se dirigiu para a frente de um espelho. Seus Glamours ainda estavam lá!

Ao terminar de se vestir, Harry se sentou na cama e esperou, sabendo que um elfo apareceria a qualquer momento. Alguns segundos depois, um elfo que Harry não conhecia apareceu em sua frente perguntando se Mestre Lucius tinha permissão para entrar. Harry concordou.

Lucius, para a surpresa e felicidade de Harry, entrou carregando uma bandeja de comida, muito provavelmente porque ele sabia que Harry acordaria com fome e queria ver a felicidade nos olhos Avada, felicidade essa que ele podia fingir que estava direcionada a si, e não à comida.

- Tom me contou o que aconteceu - Lucius disse, depois que Harry terminou de comer.

- eu sinto muito.

- não é sua culpa, Harry, você não precisa de desculpar. Nós vamos descobrir o que Dumbledore fez com você, e vamos consertar isso - Harry apenas concordou com a cabeça.

- eu gostaria de testar algo - Harry falou, mudando de assunto - se estiver tudo bem com você?

- sim, claro. O que você gostaria de testar? - Lucius perguntou, mas Harry não respondeu. Em vez disso, o Grifinório se aproximou cada vez mais do loiro, e quando Lucius percebeu, Harry o estava abraçando.

Ser abraçado por Harry era mil vezes melhor do que Lucius esperava. Ele nem mesmo notou quando começou a retribuir o abraço, e perdeu totalmente a noção do tempo. Lucius só voltou a si quando sentiu que Harry estava tentando se desvencilhar, apesar de não querer, o loiro o deixou ir. Lucius sabia que se prendesse Harry em seus braços contra sua vontade, seu companheiro submisso não iria querer o abraçar de novo tão cedo.

- Tom me abraçou quando estávamos em seu escritório - Harry explicou - e ao contrário do que eu esperava, eu não odiei. Eu pensei que pudesse ser porque somos companheiros, e eu queria descobrir se gostaria de seus abraços também - as bochechas de Harry estavam em uma coloração vermelha adorável enquanto ele falava.

- você gostou? - Lucius se ouviu perguntando.

- sim, eu gostei - Ele respondeu, desviando o olhar.

- eu posso te abraçar de novo? - Harry ergueu os olhos para encarar Lucius, e pensou em dizer não. Essa era a segunda vez que alguém o tocava no mesmo dia, e algo dentro dele o dizia que a cota de contato físico do mês já havia acabado, mas foi só olhar para os olhos de Lucius, e a ansiedade e expectativa que transbordavam deles, que Harry se viu concordando com a cabeça.

Lucius o puxou para perto mais uma vez. Ter Harry em sues braços era tão bom, e parecia ser a única coisa que acalmava seu Veela. Ele sabia que seu Veela continuaria incomodando até que Harry aprendesse a confiar em si, mas o tocar lhe dava esperanças de que isso aconteceria mais cedo do que o esperado.

Our Souls' SongOnde histórias criam vida. Descubra agora