Ísis

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A aflição estava tomando conta de mim, dois dias que mal durmo, como, estudo ou faço algo pra ocupar a mente de uma forma boa, saber que Safura tem o o poder de tudo tem tirado minha paz, o que me deixar pior é saber que isso tudo é por culpa minha, saber que eu entreguei o jogo todo nas mãos dela.

Eu fiz tudo o que o Arthur não queria, fico triste por saber que que uma certa forma eu magoei a todos a minha volta.

Agora por confiar de mais nas pessoas, a minha vida está preste a virar um caos a agência também tá um caos, tudo parece está indo por água a baixo.

O que me deixa mais preocupada é a falta de notícias sobre minha mãe e Beni, meu medo é que Safira tenha feito algo de ruim para os dois. Ela não atende o celular, não responde minhas mensagens e a nossa única ponte é Miguel, ele disse que traria informações, mas também não me atende, e não me dá notícias da agência, eu já estou me descabelando por isso.

-Não comeu de novo?
Antoni pergunta segurando a forma de lasanha.

-Tô sem fome, Antoni! Enquanto não souber o que está acontecendo eu não vou conseguir comer nada.

-Eu acho que esse silêncio é um bom sinal, se tivesse acontecido algo de ruim, todos já estariam sabendo.

-Não sei, eu liguei pra Joana, ela disse que Miguel está com um semblante pesado, e que fica a maioria do tempo na sala, enquanto Safira enche o saco, eu acho que ele se retraiu pra ela não tira-lo da presidência. E também eu tentei ligar pra ele várias vezes mais ele não atende.

-E sua mãe?

-Nem sinal de vida.

-Não adianta você ficar assim, Isis, acho que você deveria procura-lo, eu sei que vocês não estão em um momento bom, mas vocês tem que se apoiar.

-Você tem razão.
Digo me levantando do sofá, está tudo em jogo, porém, o jogo ainda não está perdido, e eu tenho que me unir a Miguel, tentar solucionar essa cagada, que eu mesma fiz.

Corro pro quarto tomo um banho e vou pra agência atrás de Miguel, torço para não trombar com Safira e Anelise por lá.

Chego e todos me olham, sinto alguns olhares de reprovação, eu sei que a essa altura todos já sabem que tudo que vem acontecendo é culpa minha, apenas abaixo minha cabeça envergonhada e vou pra sala de Miguel.

Entro em sua sala, e fico surpresa com a bagunça que nela se encontra, várias pastas e papeis, canetas e objetos espalhados pelo chão, enquanto Miguel está deitado no pequeno sofá com os olhos fechados.

Eu imagino o quanto ele deve está mal e estressado por toda essa situação e que com certeza essa bagunça foi gerada por um momento de raiva.

-O que houve aqui?
Inquiro recolhendo os itens do chão e colocando sobre sua mesa

-Tô de saco cheio de Safira na minha cabeça, minha vontade é jogar tudo pro ar e sumir desse lugar.
Ele diz apois eu se sentar ao seu lado.

A culpa novamente toma conta de mim, eu deveria ter prestado mais atenção

-Você não pode fazer isso, Miguel!

-Eu sei mas eu vou explodi uma hora dessas e parece que vai se mais rapido do que pensei.

Ele fala e sinto que ele está a ponto de fazer isso, eu o conheço e sei que ele não vai atura Safira por mais nenhum dia, e meu medo é ele fazer isso nesse momento em que mais a agência precisa dele.
Me desculpe mais uma vez pelos danos que causei.

Pergunto se ele tem noticias de mina mãe, ainda não sabe nada sobre onde ela tá nem como está, situação que me deixa mais nervosa ainda, ficar sem notícias dela e e beni pra mim é preocupante. Ficamos por vários longos minutos conversando, até que Miguel me pede para ir embora.
Olho pra ele confusa, e com medo de ter dito algo que não deveria, para não causa um mal está ou estressa-lo ainda mais, pego minha bolsa e me levanto para ir, mas antes de sair, peço que ele me deixe informada, ele concordou e diz que assim que tiver notícias sobre minha mãe ele irá me informar assim que souber de algo.
Me despeço e saio dali.

A Herdeira (Não Revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora