Isis

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Sinto meu corpo pesado, como se algo me prendesse pra baixo, minha cabeça dói, e sinto um gosto muito forte de ferro em minha boca, abro os olhos lentamente olho ao redor a minha frente e percebo que estou dentro do galpão, ele é bem grande e por ele tem várias caixa e tôneis espalhados, e algumas poças de agua no chão enlodado, meus pés e mãos estão amarrados não consigo me solta e isso me desespera

—Tudo que eu sempre quis, foi te ver assim, sem nada, sem proteção, sem suas garrinhas armadas, Isiszinha.
Safira fala e se posta em minha frente

—Me solta sua maluca, desgraçada.
Grito tentando me levantar...
Safira então com.muita força um tapa em minha cara.
Levanto meu rosto sentindo a ardência e choro de raiva por não conseguir revidar, então me lembro de Babi eu vim por ela, e não a vejo

—Babi, cadê Babi?

—Tá preocupada com sua cunhadinha?
Olha ela aqui, Safira puxa a cadeira de Babi e a coloca em minha frente.

Seu rosto está machucado, vejo as marcas de dedos de Safira neles, há resquícios de sangue em sua boca, agora minha vontade é de matar Safira por ter feito isso com ela.

—Solta ela, Safira... você prometeu que ia liberta-lá assim que eu aceitasse trocar de lugar com ela, eu já estou aqui, faça sua parte.

—É sério que você acreditou nisso, Isis, além de bastarda é burra, eu esperava mais de você.

—O que eu te fiz pra você ter tanto ódio de mim, Safira? Porque está fazendo isso com Babi também?

—Olha, Ane! Ela não sabe o que fez, tadinha.
Ela fala o nome de Ane, e eu me estremeço.

—Isis, Isis, Isis, ora, ora... você não sabe o que fez pra Safira, mas o que tomou de mim você lembra?
Anelise pergunta, segurando meu queixo com força.

—A gente podia resolver isso de outras maneiras, Ane, não tem porque você participar dessa loucura de Safira.
Falo e essa é a vez de Ane da um tapa em meu rosto.

—Miguel era o homem da minha vida, e você chegou e me tomou ele, você acha que isso merece perdão? Eu fiz de tudo pra vocês terminarem, e parecia que quanto mais eu tentava mais juntos vocês ficavam, até separados você estiveram unidos, e isso me fez criar tanto ódio por você, Isis. Que minha vontade era te matar todos os dias.

—Não dá pra mandar nos sentimentos dos outros, Ane. Miguel podia até ser o homem da sua vida, mas você nunca foi a mulher da vida dele, ele nunca te amou.

—Vagabunda!
Ela grita e me da vários tapas em meu rosto.

—Chega, Ane...
Safira pede e ela para.

—Pode continuar, Ane... bate a vontade, isso não vai mudar nada, você nunca vai te-lo, e mesmo que me mate, é a mim que ele vai continuar amando, é atrás de mim e da irmã dele que ele vai vir atrás. E se eu sobreviver é comigo que ele vai ficar.
   Cuspo as palavras e Ane fica mais furiosa do que nunca, mas uma vez ela parte pra cima de mim, mas é impedida por Safira.

—Minha vontade é matar essa Vadia.
Ela grita e aponta o dedo pra mim.

—Calma, nós vamos fazer isso, mas essa não é a hora...
—Todo mundo sabe que você é uma assassina criminosa, Safira, sua foto já está espalhada por todos os jornais, mesmo que nos Mate, você não vai se sai livre dessa.

—Não me importo, eu posso apodrecer na cadeia mais minha satisfação maior é vendo todo mundo daquela família chorando por não ter vocês.

—Esse ódio seu é tão gratuito que chega ser ridículo, Safira, nem argumentos pra nos fazer mal você não tem, você só vai fazer isso, porque é podre e desequilibrada.

A Herdeira (Não Revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora