A Herdeira (Não Revisado)

Bônus Solange

Isso foi a 23 anos atrás, quando minha tia, que morava em outra cidade, me mandou uma carta dizendo que ela havia conseguido algo pra mim, eu fiquei contente, no início minha mãe não aceitou bem a história, a verdade é que ela não queria ficar longe de mim, ela tinha medo de que as coisas dessem errado, mas eu a convenci, as coisa estavam difíceis, meu pai estava doente, precisava de remédios, o dinheiro que ela recebia, não ia da pra manter.

Eu fui em busca de da uma vida "melhor", pelo menos sem dificuldade, mas acabei estragando tudo, estava nos meus planos eu ir trabalhar, mas não estava me apaixonar, ou ficar grávida.

Já faziam alguns meses que eu estava trabalhando na casa, todos me tratavam bem, só a dona Elvira, que de vez enquanto virava os rosto pra mim, eu não entendia bem o motivo.

Eu dava o meu melhor, minha atenção era sempre voltada as crianças, eu era babá, era uma obrigação da atenção a eles, Sara e Rodolfo quase não paravam em casa, eles trabalhavam em um escritório, eu me perguntava como um casal, adota duas crianças se não tem tempo para cuidar deles, mas eu também entendia, que tudo que eles faziam era pra da o melhor, as crianças gostavam deles, era um amor lindo de ser ver, o pouco tempo que eles ficavam juntos com as crianças, era uma felicidade, Bárbara e Miguel eram crianças incríveis, maravilhosas e educadas, foi cuidando deles que me deu vontade de ser mãe um dia.

Sorrio ao lembrar, porque eu não imaginava que iria ser tão rápido.

Eu tinha apenas 19 anos, eu queria fazer muitas coisas ainda, mas daí eu conheci Arthur, 24/12/1997, era véspera de Natal, ele havia ficado um ano fora, estudava em outro país, me lembro de sua mãe perguntando sobre uma tal de Safira, ele apenas disse que não queria contato, pois ela era um poço de arrogância, e mimada, e que não tinha dado certo, vi o rosto de infelicidade de Elvira.

Fui apresentada a Arthur, como babá das crianças, no momento em que ele apertou minha mão, para me cumprimentar, eu sentia minha pele arder, e ele apertou mais que o normal, eu sentia seus olhar me queimando, era um sensação estranha, uma eletricidade fora do normal e desconfortável, mas boa, apesar dele ser educado, e muito simpático, eu de primeira não fui muito com a cara dele, a gente vivia se bicando.

Um dia, todos haviam saído de casa, era um jantar de negócio, na casa da tal Safira, ele se recusou ir, eu não tinha o que fazer, já que eles levaram as crianças juntos. Me sentei no gramado, do jardim, para admirar as estrelas. E Ele foi até a mim, se declarou.

Arthur era homem bonito educado.

Eu tinha sentimentos por ele, eu sabia que aquela implicância não era atoa

Lembrança

__Lindo, não é? Eu poderia passar a noite toda aqui contemplando essa vista.

Sinto meu coração desparar, um frio na barriga me consome.

__É mesmo, se quiser pode ficar, já estou e saída vou descansar.
Digo enquanto me levanto, ele segura, em meus braços, e cola seu corpo ao meu.

__SOL, a maior estrela, a mais linda, que trás brilho e luz a vida... Não vá, fique, quero sua companhia.

Agora meu coração para por alguns segundo, eu não sei como agi perto dele, minhas pernas ficam fracas. __Eu sei, eu sinto o mesmo quando estou perto de você, Sol talvez você não me leve a sério, mas eu criei um sentimento por você, desde que voltei, e te vi, o meu único pensamento é você. Eu acho que te amo

Ele fala, coloca as mãos sobre minha nuca e me beija, é como seu precisasse daquilo para poder viver, eu estava entregue a ele, eu sentia o mesmo.

__Mas é algo impossível, somos de mundos totalmente opostos.

__Tudo que é meu oposto, me atrai.