38.

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Pov Callie

- Tem certeza que agora é a hora?- perguntei ao meu pai.- E se der tudo errado?

- Quanto mais você enrolar menos tempo terá.- ele destravou o carro.

Vi Alicia se sentar no banco de sempre e Observar as crianças como faz todo dia.

- Posso me sentar com você?- perguntei com medo de sua resposta.

- O que você está fazendo aqui?- perguntou espantada.

- Você achou mesmo que eu iria deixar minha filha ir embora sem nem me dizer o porque ou se despedir?

- Como se você se importasse.- deu de ombros.

- Se eu estou aqui é porque eu me importo, eu só estou sendo forte por causa da sua mãe, mas todo dia a noite eu choro por não ter mais você com a gente.- contei sincera.- Assim que eu soube que você estava aqui eu vim correndo atrás de você e quase entrei naquela casa três vezes para matar a mulher que todo dia grita com você.

- E a minha mãe?

- Não veio, se ela estivesse aqui já teria dado tudo errado, ela teria ido atrás da mulher e todo o plano não valeria de nada.- eu disse e ela deu um meio sorriso.- Por que veio com ela?

- Ela me disse que vocês não ligavam para mim e que depois que a Sofia nascesse vocês me deixariam de lado, que minha mãe nunca me quis e que depois que você chegou iria ser só você e a Sofia.

- E foi assim alguma vez?

- Não, mas o que ela falou na hora fez sentido na minha cabeça, disse que se vocês se importassem iriam me atender na hora e eu liguei três vezes para cada uma e nada.

- Dentro na sala de exames não pode deixar o celular ligado se não da interferência.- expliquei.- Nós nunca faríamos isso, nem eu e muito menos sua mãe, eu amo vocês 3 igual, é claro que quando q Sofia nascer ela vai ter mais atenção por não fazer nada sozinha, mas eu não vou deixar de te amar menos por isso, Alicia você entrou no meu coração de um jeito que eu não sei explicar, eu te amo como se eu tivesse te visto na barriga da sua mãe, como se eu tivesse te pegado no colo assim que você nasceu, eu te amo igual eu amo a Louise, e eu nunca na minha vida vou deixar de te amar, você pode não ter meu sangue, mas ocupa grande espaço no meu coração e ninguém vai te tirar de lá. 

- Você pode me levar pra casa?- perguntou chorando.- Eu quero ficar com você e com a mamãe, mama.

- Você ainda quer que eu seja sua mãe?

- Pro resto da minha vida, me desculpa ter achado isso, eu só fiquei com medo.

- Tudo bem, meu amor, está tudo bem agora.- beijei sua cabeça.- Eu vou te deixar em segurança no carro e vou com seu avô entrar um documento para a Clarisse.

- Ela brigou comigo ontem porque eu não chamei ela de mãe.- ela disse fungando.

- Me conta as coisas só no avião, se não eu vou acabar sendo presa aqui.- falei e ela riu.

Seguimos para a empresa onde Clarisse trabalhava e avisei que levaria Alicia embora, e mostrei o documento onde ela não poderia mais chegar perto da gente novamente que ela séria presa e ela só concordou depois de ver o documento.

- Ah, mais uma coisa, avisa a sua querida esposa que estamos indo lá e que se ela der mais um grito que seja com a Alicia eu acabo com a vida dela.- a olhei bem sério e ela arregalou os olhos. 

Pov Arizona.

Antes de pegar o vôo Callie me disse que tinha dado tudo certo, e, que Alicia estava voltando com ela e me disse que em casa me contaria tudo detalhadamente.

Avisei a Louise que me pediu ajuda para fazer o jantar e a sobremesa favorita da Alicia, e isso me deixou tão feliz, ver que a Louise gostava da minha filha me deixava com o coração quentinho.

Começamos a fazer o almoço já se passava das 11h, não demorava nem 1h pra ficar pronto e eu sabia que em breve elas chegariam.

Louise colocou uma música e ficou bem mais divertido e leve, e também não demoramos tanto para fazer.

- Elas chegam em 5 minutos.- Louise falou animada.


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Deu tudo certo, fml KKKKKKK

até a próxima

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