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Pov Callie

Dia 29/11.

Dia em que eu beijei a mulher da minha vida pela primeira vez.

Dia em que eu criei coragem para demonstrar o meu desejo por ela e dia em que fugi por medo.

As vezes eu me arrependo de ter fugido, de não ter esperado, mas se eu não tivesse feito talvez não tivesse acontecido do jeito que aconteceu.

E eu estou dizendo das coisas boas.

As vezes eu me pergunto como seriam as coisas? Se estaríamos bem? Se realmente o nosso amor reagiria?

- Já tem dois meses que a Sofia nasceu e você não me contou ainda como aconteceu.- Arizona falou me tirando dos meus devaneios.

- Desculpa, estava pensando em nós.- falei dando um beijo na bochecha dela.- Feliz dia 29/11.

- Feliz dia do nosso primeiro beijo.- ela me deu um selinho.- Agora me fala.

- Encontramos a Erika no shopping quando fomos acabar de comprar as coisas do quarto da Sofia.- contei.- E eu estava com a Alicia na fila da praça de alimentação e ela disse que se tivéssemos a nossa filha ela imaginava igual a Alicia.

- E por que nunca me contou que engravidou a ela?

- Eu não a engravidei, foi uma suspeita e os exames deram negativos.- expliquei.- Também me doeu muito o que aconteceu naquela época.  

- O que você acha que teria acontecido se tivéssemos tido ele?- perguntou se aconchegando em mim.

- Mesmo se a gente se separasse uma hora ia acabar rolando alguma coisa de novo, eu iria pra sua casa todos os dias só pra ver " ele"- fiz aspas com a mão.- e eu como estaríamos no seu quarto, teria um dia que eu dormiria lá pra te ajudar.

- Ajudar a tirar minha roupa?- perguntou em tom de deboche.

- Posso fazer isso agora, se quiser.- brinquei.

- Eu quero.- ela subiu no meu colo.- Vamos brincar de cavalinho.

- Arizona, por favor, você ainda está debilitada.

Pov Arizona.

Tirei minha camisola ficando apenas de calcinha sobre seu colo e a vi a mesma me medir com os olhos e morder os lábios inferiores.

- As meninas foram pro seu pai, não é?- perguntei jogando a camisola longe.

- Si.. sim..- gaguejou olhando pros meus seios.- Droga, não posso tocar.

Murmurou.

Callie me jogou na cama e começou a beijar cada parte do meu corpo descendo sentido a minha intimidade.

- Vou devagar e se machucar você me diz, ok?

- Só me come logo, Calliope, a Sofia logo, logo vai acordar. - falei firme e vi ela puxar minha calcinha a tirando do meu corpo.

Callie passou a língua levemente por toda a minha boceta já molhada e eu me contorci embaixo dela. Vi ela sorrir e logo sugar meu clitóris segurando minhas coxas para eu não tentar me mexer, sua língua subia, descia e rodeava meu nervo durinho, mas ela sempre descia para a minha entrada e me torturava ameaçando me penetrar.

Callie conhecia bem demais meu corpo e sabia que eu estava prestes a me entregar a um orgasmo intenso, mas a mesma parou e se ajoelhou na cama me chamando com seu dedo indicador.

Fiquei de 4 na mesma e puxei seu short de dormir revelando seu membro duro e pulsante, sem nem pensar duas vezes passei minha língua pela sua base subindo até sua glande e a sugando.

Callie levou sua mão até meus fios loiros forçando minha cabeça contra seu membro o fazendo bater no fundo da minha garganta.

Parei de chupa-la e subi meus beijos por sua barriga chegando os seus seios e os chupando também.

- Ei, ei, ei, não mesmo, se eu não posso, você também não pode.- ela me puxou pelos cabelos.

Callie atacou minha boca com precisão sugando minha língua com força, ela levou as mãos até minhas coxas me pegando no colo e me penetrando sem dó nenhum.

- Porra.- gemi sentindo ela me estocar.- Assim, amor, isso.

Agarrei seu pescoço levando minha mão até seus cabelos o puxando.

Callie me deitou na cama segurando meu quadril e passou a estocar bem forte em mim.

- Calliope..- choraminguei e ela sorriu.- Vou gozar, amor.

Ela levou o polegar até meu clitóris o pressionando fazendo meu ápice chegar mais rápido.

E com mais três estocadas Callie saiu de dentro de mim e gozou na minha barriga.

- Agora sim fizemos um sexo de verdade.

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Espero que gostem e até a próxima


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