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madison beerpoint of view

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madison beer
point of view

Eu não sabia o que estava acontecendo com ele. Ele se aproximou de mim com os olhos vermelhos e não conseguia nem ficar em pé direito.

Ele ficou bêbado e possivelmente chapado apenas para que pudesse vir até mim e me culpar por estar agindo assim para que eu pudesse correr de volta para ele. Eu costumava fazer isso, mas não faço mais. 

Eu não quero mais ficar com ele. 

Eu tive que passar por toda essa merda por 3 anos agora eu merecia estar com um cara que não me tratasse como uma merda. 

Senti o cheiro de vodka em seu hálito assim que ele se sentou ao meu lado. Eu não sei por que ele faz isso consigo mesmo. 

— Deixe-me ir Nick, você está me machucando — Eu choraminguei tentando tirar seus braços do meu pulso. 

Ouvi alguém correndo pela grama, mas não prestei muita atenção nem ele. Suas mãos eventualmente foram ao meu pescoço e a próxima coisa que eu sabia é que seu aperto foi imediatamente removido. 

Eu abri meus olhos e agarrei meu pescoço, certificando-se de que não havia problemas ou vasos torcidos. 

Eu ouvi barulhos de Nick gemendo de dor e um punho colidindo em um rosto.

Tudo aconteceu tão rápido.

Eu vi uma figura desconhecida em cima de Nick, repetidamente o socando no rosto. Fiquei completamente apavorada por não saber o que fazer. 

— Não toque nela, porra! — O homem gritou. 

Eu estava confusa naquele momento. Eu nem sabia quem era o cara. Tudo o que vi foi um gorro que escondia partes de seu rosto. 

Decidi dizer algo porque não queria que Nick se machucasse ou morresse. O cara continuou socando-o com extrema força, sem parar. Não vou negar que no fundo aquilo estava sendo prazeroso de ser visto, mas caso alguém perguntasse eu negaria até a morte.

— Pare! — Eu gritei enquanto puxava o braço do cara. 

Eu estava com medo, não tinha certeza se ele ia me bater também. Seu rosto se voltou para o meu e seus punhos cerrados caíram ao olhar para mim. 

Estudei seu rosto por um momento e ele se levantou. 

— Você está bem? — Ele perguntou suavemente. 

Todo o seu comportamento mudou. Eu estudei seus olhos castanhos com cautela.

Eu não pude deixar de olhar para ele por um tempo. 

O cara era alto e um tanto intrigante em suas feições.

Eu balancei a cabeça ligeiramente. 

Eu o assisti enquanto Nick estava deitado indefeso no chão. Ele estava segurando o estômago e gemendo de dor. Ele merecia cada grama de dor que estava sentindo, Uma parte de mim estava dizendo que ele merecia, enquanto a outra parte sentia um pouco de remorso por ele, fiz um avanço em direção a ele para verificar se ele estava bem e respirando corretamente, mas o cara desconhecido estendeu a mão na minha frente, parando meus movimentos repentinos. 

— Quem é você? — Eu perguntei. 

— Você precisa de uma carona? — Ele perguntou. 

— O que? Eu nem te conheço? 

Eu nem sabia quem era esse cara. Mas algo nele não me agradava

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