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madison beerpoint of view

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madison beer
point of view

- Faça isso você estará me fazendo um favor. - Eu cuspi as palavras

Eu sabia que tinha basicamente implorado para ele me matar mas por algum motivo doentio me arrependi das palavras assim que escaparam de meus lábios descuidados.

Meu corpo tremia de ansiedade e a possibilidade de cair morta no chão não ajudava a minha crise.

Momentos depois uma onda de lágrimas quentes derramaram dos meus olhos escorrendo pelo meu rosto. Eu esperava que ele realmente não me matasse e que houvesse um pouco de humanidade sobrando nele. Eu o observei enquanto ele olhava profundamente nos meus olhos. Ele parecia tão quebrado, tão sem palavras. Olhando para ele posso ver agressão e traições reprimidas. Observei isso tudo enquanto uma lágrima rolava lentamente pelo seu rosto.

Tive que piscar algumas vezes porque não acreditava que ele estivesse chorando de verdade. Talvez ele ainda tenha um pouco de humanidade nele ... Ele deu um passo para trás apontando a arma para baixo. Ele olhou para suas mãos em estado de choque, ele estava surpreso com o fato de que ele estava disposto a quase me matar? Não pode ser.

Ele usou sua bandana para enxugar as lágrimas, expondo mais algumas de suas tatuagens.

Uma figura surgiu atrás dele: era um dos caras que estava no carro na noite em que fui sequestrada.

Bryce.

Ele tinha uma garota parada ao lado dele, chocada com a cena que acabara de acontecer. Ela me lançou um olhar angustiado quase parecendo sentir pena de mim.

Os olhos de Vinnie foram da arma em suas mãos para a minha figura tensa. Ele rapidamente empurrou a arma na mão de Bryce passando por ele no processo.

O que diabos aconteceu?

Bryce agarrou a arma em sua mão apontando-a para o chão.

Ele logo entregou a arma para a garota que saiu da sala.

Meus olhos se franziram enquanto ela se afastava. Ela não está me deixando com outro criminoso de novo, depois do que aconteceu? Ela é provavelmente uma criminosa também, pensei comigo mesma.

- Você está bem? - A voz de Bryce falou suavemente.

Que tipo de pergunta é essa?

Eu estreitei meus olhos para ele.

- Deixe-me sair por aquela porta e eu ficarei ótima - Eu disse sarcasticamente.

Ele se deixou levar pela minha boca sem freios da maneira que Vinnie faria.

Ele ficou lá com firmeza estudando tudo, exceto o olhar descontente em meu rosto.

Eventualmente, sua namorada entrou na sala. Ela entrou confiante, surpresa com o silêncio constrangedor flutuando na sala.

- Esta é Riley - Ele disse descansando o braço em volta do ombro dela.

A garota acenou com a mão sorrindo insegura. Presumi que ela esperava que eu a cumprimentasse cordialmente assim como se eu não estivesse em um local desconhecido sendo mantida presa contra a minha vontade. Eu estudei suas feições, examinando de perto a textura de seu cabelo com a cor de seus olhos.

Ela tinha cabelos lisos e platinados e seus olhos pareciam o mar de tão claros que eram, eu fiquei lá, olhando para ela com uma expressão inescrutável.

Então deixe-me adivinhar, todos eles sequestram as garotas que querem?

- Vinnie queria que você tivesse uma mulher com quem conversar, por falar nele, vou ver onde ele está. - Ele diz tentando se subtrair desse encontro estranho.

Ele deu um beijo na testa de Riley enquanto caminhava pelo longo corredor. A casa era tão grande que eu senti como se pudesse ter uma porta que levava a Nárnia.

Depois de sair dos meus devaneios meus olhos se levaram a menina a minha frente, eu não estava com humor para falar sobre nada com ela.

- E você deve ser Madison - Ela perguntou já sabendo a resposta para sua própria pergunta.

Seus olhos percorreram meu corpo pelo menos 2 vezes. Eu não respondi a sua pergunta, eu simplesmente fiquei lá olhando para ela sem expressão.

- Você tem olhos lindos - Ela disse tentando iniciar algum tipo de conversa.

Você não tem que mentir, Riley. Eu não queria parecer uma vadia ingrata então meus bons instintos levaram o melhor de mim.

- Obrigado. - Eu murmurei enquanto a observava, entre mim e ela, ela era a única com os olhos lindos.

Momentos se passaram enquanto ficávamos ali parados, sem jeito, olhando para diferentes objetos ao redor da sala. Eu definitivamente não iria iniciar uma conversa. Não era hora de fazer amigos era a hora de realmente pensar em um plano de fuga que não me custasse a minha vida.

Se eu fugisse, ela me impediria?

Ela contaria aos outros? Ela me ajudaria?

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