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madison beerpoint of view

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madison beer
point of view

Suas tatuagens eram mais coloridas que as de Vinnie. Ele tinha uma manga em ambos os braços e elas estavam salpicados com belas cores. Eu as achei intrigantes, havia um que mais se destacou para mim em seu braço.

Aquele que dizia: Zap!

Eu me perguntei o que isso significava para ele.

- Aqui está uma toalha e uma escova. - Ele disse descansando-os no sofá.

Eu agarrei sem realmente dar a ele um contato visual. Eu senti como se ele tivesse percebido que eu estava o olhando

- Está com fome?

- Não, eu estou bem. - Eu respondi.

Eu ouvi o chuveiro ligar sinalizando que Liya estava no chuveiro. O que também significava que eu estava oficialmente sozinha com ele. Ele se sentou no sofá mantendo distância. Eu apenas olhei para as toalhas brancas que estavam em minha mão. Eu queria saber se eu deveria me levantar e pular no chuveiro ou desfrutar desse silêncio constrangedor.

- Tudo bem com..? - Ele perguntou, apontando para o meu pé.

Sua voz era tão grossa e afiada. Fiquei surpresa que ele realmente se importasse com o que eu estava sentindo.

Abaixei minha cabeça brincando com meus dedos. Eu não tinha certeza de como deveria responder a sua pergunta.

- Uh, sim, está melhorando. - Eu disse.

Eu desajeitadamente tirei meu cabelo do ombro.

- Eu sinto uma vibração estranha de que você não gosta de mim. - Ele disse sem rodeios, virei minha cabeça e fui saudada com seus olhos penetrantes.

- Uau, sua vibração. Os sentidos são impecáveis. - Eu disse sarcasticamente. Isso o fez rir, o que me fez sorrir.

- Você não é engraçada. - Ele sorriu, assim que as risadas se aquietaram e seu rosto voltou a ter um olhar intimidador.

- Como eu estava tentando dizer, sinto muito por você se machucar. - Ele disse pensativo.

Eu dei a ele um pequeno sorriso, eu não entendia porque as pessoas diziam isso para mim. Você não deveria ter que sentir pena se não foi você que fisicamente bateu com o seu carro no meu. Você não pode se sentir mal.

- Mas eu quero que você saiba que eu deixei a chave do meu carro no hotel, naquela noite. - Ele suspirou.

Minha boca ficou seca, eu lentamente limpei minha garganta deixando suas palavras afundarem.

- Eu não entendo. - Eu ponderei:

- Pense nisso, Madison. - Ele respirou. De repente olhei em seus olhos, a maneira como meu nome fluiu de sua boca trouxe calafrios inquietantes.

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