Kalliope.
Como ele vai me buscar se eu não passei o meu endereço? Será que ele vai pegar pelos meus dados que eu liberei? Será que esse filho da puta rastreou o meu telefone? Eu mato ele. Olho para os lados e vejo Elijah sem camisa no meio da sala concentrado em fazer ioga com a Cléo. Ele é péssimo nisso, mas é insistente. Ele joga a perna para cima mas grita de dor quando Cléo força para ele deixar a perna esticada.
— Porra Cléo, eu não sou de borracha!
— Eli, você precisa ter uma abertura boa. — Reviro os olhos e volto a focar no telefone em minhas mãos. São nove horas em ponto, ele disse que vinha às nove.
A campainha toca e eu paraliso olhando para a porta. Ele é pontual. Ando até ela fingindo plenitude assim como no nosso primeiro encontro, mas por dentro estou puro caos. Abro a porta e lá está ele, lindo para um caralho e como sempre em um terno caríssimo. Eu acho que nunca vou ver esse homem usando qualquer outra coisa a não ser um terno caro feito sob medida.
— Boa noite, Kalliope. — Porque a porra do meu nome saindo da boca dele me faz arrepiar? Ele me olha de cima a baixo e eu me sinto vendo o efeito que eu causo nele. — Você está perfeita.
— Boa noite, Lorenzo. — Eu agradeço aos céus pelo papai ter me treinado porque se não fosse o meu treinamento de me manter aparentemente firme e confiante, eu estaria igual ua idiota agora.
— Vamos?
— Sim, claro. — Nem me despeço dos dois idiotas na sala, saio junto com esse deus grego e logo noto o carro dele parado em frente a minha casa. — Tá de sacanagem...
— Como? — Ele me olha confuso.
— É a porra de um Rolls-Royce Boat Tail...
— Sim, porque? — A forma simples dele falar sobre o carro me causa raiva, é como se ele não se importasse, porra, é um Rolls-Royce Boat Tail.
— Ricos e suas manias de agir normalmente com algo realmente empolgante. — Reviro os olhos.
— Ok, nem entramos no carro e você já está me atacando...
— Esquece, vamos. — Andamos em direção ao carro e eu estou realmente encantada por ele, eu tenho uma paixão por carros, eu puxei isso do papai.
Ele para na frente do carro e me olha, ele faz uma careta como se ainda não entendesse o assunto e eu reviro os olhos mais uma vez. Ele suspira e chama a minha atenção fazendo um "psiu", olho para ele e ele joga a chave na minha direção e eu agarro a mesma.
— Va enfrente. — Ele diz vindo em minha direção que é o lado do carona.
— Você está falando sério? — Pergunto surpresa.
— Eu não brinco. — Ele abre a porta do carona e entra.
Dou uns pulinhos de alegria mas logo paro quando percebo o mesmo olhando pra mim com um sorriso de lado. Dou a volta e entro no carro. Olho para ele com um sorriso enorme, é impossível eu desfazer o meu sorriso neste momento.
— Pra onde vamos? — Pergunto animada.
— Pra onde quer ir? — Ele pergunta e eu olho para ele com os olhos estreitos.
— Calma ai, você me enrolou para me chamar para sair e não sabe para onde vamos? Cara, eu estou com um vestido divino e um salto altíssimo, se eu soubesse eu teria botado minha calça jeans e minha botinha super linda. — Percebo que falei demais e fico sem graça... Inferno. O idiota abre um sorriso que eu quase não vejo e eu suspiro internamente. Lindo.
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Amor Fatal. [3° livro da saga Mafiosi Perfetti]
RomanceSendo o único solteiro de quatro irmãos, Lorenzo Lastra está em busca de uma mulher que foi preciso olhar apenas uma vez para se apaixonar. Mas nem sendo membro da maior máfia do mundo esse é um trabalho fácil. Kalliope, conhecida por muitos como El...