Amor Fatal. [3° livro da saga Mafiosi Perfetti]

Capítulo 50

Lorenzo.

Saio do aeroporto junto com Giovanni e Maria Alice, Francesco e Bianca obviamente não vieram, mas eles se despediram da Aurora e do Yuri devidamente em casa. Agora nós três estamos entrando no carro. Os dois estão discutindo coisas sobre o casamento, na verdade, o Giovanni está discutindo, a Maria Alice parece está de saco cheio da chatice dele.

— Giovanni, eu já entendi, nós vamos ter a merda de uma estátua de gelo no nosso casamento.

— Claro que vamos. — Ele fala baixo e Maria Alice resmunga algo.

— Coisa brega... — Começo a rir disfarçadamente.

— Eu ouvi isso.

— Giovanni, isso é brega, a sua sorte é que eu realmente não ligo para a decoração do nosso casamento, eu sei que o seu gosto é ótimo e por isso eu confiei no seu bom gosto para arrumar isso, mas já estou começando a me arrepender, uma estátua de gelo? Sério?

— Seria uma estátua de gelo do homem de ferro para compensar o bolo de herói que não vamos ter, mas já que acha brega, não vai ter mais. — Ele fala e ela se enfia no meio do banco para olha o mesmo já que estava sentada no banco de trás.

— Sério? É sério isso amor?

— É sim, mas não vamos ter, você acha brega.

— Giovanni, não brinca comigo...

— Maria Alice, não caia nessa, ele provavelmente iria botar a estátua em um canto bem escondido para não quebrar o estilo sofisticado da decoração. — Falo e ela abre a boca e olha para o meu irmão que abre um sorriso forçado.

— Claro que não, eu...

— Seu salafrário.

— Amor, seu gosto é muito infantil, não tem como botar nada do que você quer no nosso casamento, isso iria deixar tudo uma bagunça...

— Giovanni, isso me ofende...

— Tá vendo, Lorenzo, você só faz merda.

— Eu só falei a verdade.

— Olha, tudo bem, eu realmente não ligo, eu não entendo nada sobre essas coisas de decoração, você é melhor nisso. Deixo tudo nas suas mãos. A única coisa que eu quero é escolher as alianças como eu já te disse.

— Por isso eu te amo, meu amor. — Ele se inclina e beija ela.

Esses dois foram feitos um para o outro mesmo, eles são loucos na mesma proporção. Paro em frente da mansão e eles me olham confusos.

— Não vai entrar? — Giovanni pergunta.

— Não, eu vou no Félix, quer ir?

— Deus me livre daquele velho, eu tenho é medo. — Ele sai correndo do carro e eu começo a rir.

— O que esse cara pra ele? — Maria Alice pergunta.

— Só salvou ele da morte.

— Isso é motivo para ter medo do cara?

— Digamos que o Félix faz as coisas de um modo meio... assustador.

— Já entendi, ele é cagão. — Ela abre a porta. — Tome cuidado na rua, Zangado. — Ela manda um beijo e sai.

Espero eles entrarem e dou partida. Estou a um tempo sem ver o Félix e eu não gosto disso, ele é rabugento, mas é gente boa, eu gosto daquele velho.