Amor Fatal. [3° livro da saga Mafiosi Perfetti]

Capítulo 32

Lorenzo.

Entro em casa totalmente puto da vida, passo pela sala e vou direto ao escritório, abro a porta e vejo meu pai ao telefone e Ryan e Francesco sentado à sua frente.

— Quem foi? — Pergunto e os três me olham.

— Ok, eu só liguei para esclarecer isso mesmo, mas já que tudo está certo eu vou desligar, o Lorenzo acabou de chegar. — Meu pai fala e logo desliga.

— Não foi nenhum de nós. — Francesco fala e eu estranho.

— Como assim não foi ninguém?

— Lorenzo, eu não cometeria um erro desse, eu não sou um idiota, eu não fiz isso, então eu conversei com o Francesco e chegamos a conclusão que foi um erro de comunicação ou isso foi armado. — Ryan fala e eu ando até a mesa e me sento em cima dela.

— Com quem estava falando? — Pergunto ao meu pai.

— Com o piloto, ele disse que se enganou com as datas na hora de marcar o voo, ele assumiu o erro. — Olho para o meu irmão e ele entende o meu olhar mas logo negou com a cabeça.

— Ele não está tramando contra nós, Lorenzo, ele realmente se enganou.

— Ok. — Saio da mesa. — Vou voltar com os meus planos, não me perturbem.

Saio da sala e subo para o meu quarto. Como todos saímos para levar a Aurora, as meninas resolveram passear enquanto o resto voltou para casa, então não tem ninguém aqui. Entro no meu quarto e vou direto para o meu closet, abro as portas e analiso as minhas roupas, eu só tenho ternos, e moletons que uso para dormir.

— Porra, porque eu não tenho uma roupa de pessoa normal? — Pergunto para mim mesmo.

Eu queria sair hoje com a Kalliope, mas queria uma coisa mais normal, eu nunca tive vontade de usar um jeans, mas hoje eu queria muito não usar um terno para sair com ela. Fecho as portas e saio do closet e logo saio do quarto, ando até o quarto do Giovanni e dou três batidas. Esse idiota metido a estilista tem que me ajudar.

— Ele não está, saiu com as meninas. — Francesco fala parando ao meu lado.

— Porque esse cara tem que ser tão gay? Custava deixar as meninas sozinhas por um tempo?

— Porque do choro? — Giovanni pergunta parando ao nosso lado. — E porque estão na minha porta?

— Vem, você vai me ajudar. — Puxo ele e abro a porta do quarto.

— Porque você voltou antes delas? — Francesco pergunta entrando logo atrás.

— Elas me expulsaram, falaram que era um tarde entre meninas e eu não sou uma. Absurdo.

— Tá, tá, me ajuda. — Corto o assunto.

— O que você quer, Lorenzo?

— Eu preciso de uma roupa. — Falo e os dois ficam me olhando.

— Lorenzo, quem tem os ternos mais caros aqui é você, eles são feitos sob medidas e lindo por sinal. — Giovanni fala indo até a mesa ao lado da cama e deixando o relógio que tirou do pulso.

— Giovanni, se eu quisesse um terno eu não estaria aqui. — Parece que eu falei algo muito interessante porque Giovanni correu para ficar em minha frente e o Francesco está com uma cara de surpresa.

— Espera, você está dizendo que você quer... Meu deus, Francesco. — Ele se vira para Francesco que bota a mão no peito ainda com a boca aberta. — Francesco, diga que eu não estou ficando louco, diga que eu ouvi o que eu ouvi.