Pedro.
Depois de minutos esse louco para o carro e manda Lorenzo e eu descer. Agora eu sei o porque sentem medo do Lorenzo, o cara não falou uma palavra sequer e está com uma cara péssima, ele está a ponto de matar um e ele nem precisa falar nada para eu saber disso. O tal do Eros não disse mais nada depois que se identificou como "anjo número dois", eu também não perguntei mais nada porque eu sei que ele não falaria, já trabalhei com gente assim e sei que elas só falam o que quer e quando querem. Começamos a seguir o doidão pelas ruas movimentadas e eu não consigo entender nada. Porque estamos em uma área tão movimentada sendo que estamos prestes a matar um bando de gente?
Ele entra em um bar e logo se senta em uma das cadeiras, na verdade estamos em algo como uma varanda, é de cara para a rua. Ele faz sinal para Lorenzo e eu nos sentar e fazemos isso. Ele abre um jornal que estava em cima da mesa e começa a ler. Lorenzo está olhando para ele fixamente.
— Não me olhe assim. — Ele fala sério e Lorenzo o ignora, continua o olhando.
— Se eles estão em perigo, porque estamos sentados aqui nessa merda?
— Sabe Lorenzo, o único defeito que você tem é deixar as suas emoções te dominarem.
— Não fale de mim como se me conhecesse.
— Cara, eu te sigo a meses, eu te conheço.
— Não, não conhece. — Eros deixa o jornal de lado e se inclina deixando o seu tronco um pouco em cima da mesa e olha fixamente para o Lorenzo.
— Sim, eu conheço e sei que a mulher que está dentro daquele prédio, — Ele aponta para o prédio à nossa frente. — É importante para você, é tão importante que você nem notou onde estamos, você fica cego quando se trata da sua família e de quem você ama, isso te torna fraco, você quer me matar agora, mas não faz nem ideia de foi eu que possivelmente salvei a vida da mulher que você ama, então por favor, controle o estinto de cachorro dentro de você e colabora.
— Ei cara, vai com calma, ele pode literalmente te matar com esse garfo que está na mesa. — Falo afastando Eros e fazendo ele se encostar na cadeira.
— Não tenho dúvidas, ele pode realmente me matar com um garfo e levando em conta que eu não sei nem dar um soco direito, eu nem iria saber me defender, mas tenho que deixar claro que eu tenho uma mente brilhante, tão brilhante que sei que nesse exato momento ele está calculando o tempo que leva para pegar a colher e enfiar o cabo nos meus olhos, ele não usaria o garfo, o garfo é fácil demais, ele usaria a colher apenas para me mostrar que ele pode fazer o que quiser comigo e que ninguém vai fazer nada para me ajudar. — Olho para o Lorenzo e ele relaxa na cadeira. Porra, o cara acertou mesmo o que ele estava pensando? — Meu forte não é o físico, é a mente e por isso estou aqui. Neste momento, em cima de nós, o Elijah Baumer está tendo uma conversa com um dos nossos, ele já está sendo informado sobre tudo e está passando para os seus parceiros toda a informação, menos para a Kalliope King, ela está dentro do prédio sem nenhuma escuta ou ponto, o único meio de comunicação dela é o celular e ela não pode pegá-lo para entrar em contato com ninguém e isso faz dela a pessoa em perigo nível vermelho, no plano deles, ela era a pessoa que menos correria perigo, mas se isso for realmente uma armadilha, ela foi desarmadas para as mãos do inimigo.
— E o que estamos esperando? — Lorenzo pergunta um pouco mais calmo.
— A confirmação de que isso é uma armadilha. — Eros se ajeita na cadeira e olha para nós dois. — Nosso dever não é interferir, mas sim proteger. Só interferimos quando não há mais saída. Os Baumes e a King não era nossa jurisdição, mas desde que o Lastra se envolveu com eles, sabemos que devemos cuidar deles também.
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Amor Fatal. [3° livro da saga Mafiosi Perfetti]
RomanceSendo o único solteiro de quatro irmãos, Lorenzo Lastra está em busca de uma mulher que foi preciso olhar apenas uma vez para se apaixonar. Mas nem sendo membro da maior máfia do mundo esse é um trabalho fácil. Kalliope, conhecida por muitos como El...