Lorenzo.
Eu não sei porque eu ainda escuto a minha família, sério, eles são um bando de loucos... Não, a minha casa é um lugar onde só moram loucos, malucos, surtados, desmiolados... Porque, porque eu escutei Francesco e Maria Alice?!
Nesse exato momento eu estou na porra de um bar esperando uma mulher imaginária que na verdade é uma mulher de verdade, a porra da mulher que eu sou apaixonado. E o pior de tudo é que eu tenho uma ligeira impressão que se ela gosta de mim, nem que seja um pouquinho, essa porra de plano pode fuder a minha vida e estragar tudo. Ou ela pode aparecer e me matar...
Pego o copo no balcão e viro tudo de uma vez. Hoje eu tinha mesmo que encantar alguém às oito, mas não era uma mulher, era o Jeff, o chefe da segurança, mas eu percebi que assim como a minha família, eu sou louco também e escolhi vir para essa merda e terminar de fuder a minha vida.
A porta do bar se abre e meu coração acelera, olho na direção e meu corpo relaxa quando vejo que é uma mulher loira... Não é ela. A mulher veio andando na minha direção e parou bem ao meu lado. Ela fica olhando para mim e eu fico meio perdido.
— Algum problema? — Pergunto confuso.
— Olha gatinho, me pagaram para ficar ao seu lado pagando de apaixonada.
— Ok, olha, se você gosta de viver, é melhor não ficar ao meu lado. — Falo a real e ela rir. Ela é louca.
— Me falaram que você iria dizer algo assim...
— Qual é o seu nome mesmo?
— Me chamam de Victória.
— Então, Victória, é melhor você se afastar, sério.
— Do que tem tanto medo?
— Você não está entendendo... — Ficar falando com ela não vai adiantar, é melhor eu ir embora e acabar com essa merda de vez.
Boto o dinheiro em cima do balcão e me viro, vou andando até a porta e quando eu saio eu olho para os lados, eu sei que o meu irmão e minha cunhada estão por aqui, eu os conheço bem o suficiente para saber que eles estão aqui esperando alguma coisa acontecer. Sinto uma mãos no meu ombro e vejo que é a mulher do bar, ele abre um sorriso e fala:— Você não vai conseguir fugir de mim, coisa linda. — Mais que porra. Ela passa suas mãos pela minha cintura e eu começo a ficar irritado. Odeio que me toquem assim, odeio mulheres assim, eu odeio isso.
Boto minha mão em cima da sua e a afasto de mim, ainda segurando a sua mãos com um pouco de força começam a falar.
— Olha só, eu sei que duas pessoas malucos pagaram você para vir aqui e você está apenas fazendo o seu trabalho, mas não encoste em mim, nunca mais encoste em mim, está me entendendo? — Ela olha para onde estão apertando e depois olha para mim com um olhar assustado, percebi que posso está machucando ela e a solto. Mas é nesse momento que eu vejo uma aproximação.
Puta que pariu, eu vou morrer!
Vejo aquele ser humano pequeno vindo na minha direção igual um filhote de touro e me afasto rapidamente da mulher a minha frente. Victória dá um passo para trás e eu dou dois passos para trás.
— Boa noite. — Kalliope fala parando ao nosso lado e eu fico paralisado olhando para seu rosto. — Eu disse boa noite. — Ela fala com raiva e eu pisco algumas vezes.
— Boa noi... — Ele levanta a mão e faz Victória parar de falar.
— O que faz aqui, senhor Lastra? — Ela pergunta me olhando de um jeito que me faz querer pedir ajudas aos céus.
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Amor Fatal. [3° livro da saga Mafiosi Perfetti]
RomanceSendo o único solteiro de quatro irmãos, Lorenzo Lastra está em busca de uma mulher que foi preciso olhar apenas uma vez para se apaixonar. Mas nem sendo membro da maior máfia do mundo esse é um trabalho fácil. Kalliope, conhecida por muitos como El...