Capítulo 62

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Lorenzo.

Olho para o lado e vejo o meu irmão com a arma apontada para a porta, abro um sorriso. Como senti falta disso. Estamos na casa de um filho da puta que causou uma explosão em um dos setores da empresa para conseguir informações, ele passaria batido se não fosse pela Maria Alice. Essa menina é um gênio da computação e logo sacou tudo, os nossos homens também conseguiram saber disso, mas como foi na empresa, ela descobriu em exatamente três minutos. Os nossos homens descobriram todo o resto e nos deram o endereço.

— Vamos parar de graça, é só quebrar essa porra dessa porta e bater no cara até ele falar alguas coisa. — Ryan fala quebrando todo o silêncio que Giovanni e eu estávamos fazendo.

— Você não sabe calar a boca não? — Giovanni fala baixo.

— Que se foda. — Vou com o pé na porta arrombando a mesma e entro.

— Maluco do caralho, eu falei brincando. — Ryan grita e eu ignoro.

Entramos e começamos a ir em todos os cômodos, quando chego na cozinha vejo o rato tentando fugir pela porta dos fundos, mas eu o seguro pela a camisa e chuto suas pernas o fazendo cair.

— Cozinha. — Grito e os dois logo aparecem.

— Vamos começar a brincadeira.

°°°

Saio do carro e entro no prédio, em direção ao elevador eu vou afrouxando a minha gravata, entro no mesmo e a música lenta e melancólica me faz relaxar um pouco. Abro os primeiros botões da minha camisa e começo a dobrar as mangas, a porta do elevador se abre e eu saio do mesmo, ando em direção à porta do meu apartamento e quando eu chego na frente dela eu sinto um cheiro de comida muito bom. Abro a porta e vou direto para a cozinha, quando chego na porta vejo o corpinho da Kalliope se movendo de um lado para o outro, a música está baixa, mas isso não impede ela de dançar enquanto cozinha. Fico olhando ela e abro um sorriso quando ela começa a cantar. A música é triste, na verdade é muito triste, mas ela não parece estar triste, ela apenas está cantando e curtindo a música enquanto mexe em algo em uma vazia que está em suas mãos.

— You betrayed me, and I know that you'll never feel sorry, for the way I hurt... — É uma perfeição...

Ela continua mexendo e cantando e eu continuo a olhando como se só existisse ela, na verdade, nesse momento só existe ela para mim. O meu sentimento por essa mulher é tão grande e puro que eu me sinto completamente bobo, entorpecido. Kalliope foi de longe a melhor coisa que aconteceu na minha vida, o jeito louco e sem filtro que ela vive me completa. Eu a amo, eu a amo mais que tudo e às vezes me sinto sufocado com esse sentimento. É incrível o quanto eu quero ficar perto dela, por mim eu nunca ficaria longe, nunca mesmo. Nesse tempo que eles resolveram ficar no bunker, ela está aqui no meu apartamento comigo e eu devo dizer que está sendo os melhores dias da minha vida. Ir dormir ao seu lado e acordar ao seu lado é a melhor coisa que eu já experimentei, são apenas uma semana e eu posso afirmar que eu quero isso para sempre. É uma sensação muito boa receber as pessoas que amamos aqui como se nós dois realmente tivessimos uma vida a dois, como se fossemos casados. Eu estou muito feliz.

Ela se vira e abro um sorriso quando me ver, ela deixa a tigela grande no balcão e vem correndo em minha direção, me desencosto da parede e abro os meus braços. Ela pula e eu a seguro com toda a força do mundo, eu literalmente estou segurando o meu mundo, a minha felicidade.

— Oi Linda... — Dou selinhos em sua boca.

— Oi, big boy. — Ela rir quando começo a beijar todo o seu rosto.

— O que você está fazendo, em? — Ando até o balcão e boto ela em cima dele, fico no meio de suas pernas.

— Neste momento eu fazendo bolo, senti vontade de comer bolo de chocolate. — Passo as mão em seus cabelos enquanto escuto ela falando toda animadinha.

— Hum, teremos bolo de chocolates, eu gosto.

— Espero que não tenha problema com muito doce, porque irei fazer o bolo bomba, papai que me ensinou.

— Bolo bomba? — Pergunto com um sorriso. É impossível não sorrir quando vejo ela tão animadinha assim, parece uma criança.

— Sim, ele é tanto chocolate que pode ser como uma bomba para alguns. — Ela rir depois de falar.

— Ok, Linda, eu não tenho problemas com chocolate, então irei experimentar o bolo bomba do seu pai. — Falo ainda passando as mãos pelos seus cabelos. Eles são lindos assim como ela.

— Ok, vem me ajudar. — Ela me empurra de leve e desce do balcão. Ela vai até a tigela e volta a mexer a mistura marrom, paro atrás dela e a abraço. — Eu disse ajudar, Lorenzo. — Ela fala rindo.

— Eu estou te ajudando, Linda. — Beijo o seu pescoço.

— Lorenzo! — Ela riu alto quando eu dou mais beijinhos no seu pescoço.

— Ah, Linda... — Tiro a tigela de sua mão e a viro para mim. — Eu estou feliz, esses dias têm sido os melhores dias da minha vida, está ao seu lado é incrível. — Ela abre um sorriso grande e vejo o seu rostinho ficar vermelhinho.

— Para mim não é diferente, big boy. — Ela se inclina e me beija.

É o melhor beijo do mundo. 

— Ok, vamos fazer esse bolo.

— Sabe cozinhar? — Ela pergunta e eu abro um sorriso.

— Claro que eu sei. — Não é mentira, eu só não sei fazer tudo.

— Ok, e bolo, sabe fazer?

— Nunca fiz, mas eu sei fazer sim, eu sei fazer tudo, eu sou perfeito em tudo o que faço. — Ela abre um sorriso de canto e me olha de cima a baixo.

— Hum, será que é bom em sexo com chocolate? Me veio uma cena de você todo sujo de chocolate e eu tendo que te lamber inteirinho.

— Quer tentar?

— Com certeza eu quero. — Vou na direção dela, mas ela se afasta.

— Nada disso, bolo primeiro. — Resmungo baixinho e ela rir.

— Só por causa disso eu que vou te suja de chocolate e te lamber até ficar limpa.

— Você pode fazer isso, não irei me importar.





GENTE, EU ESTOU DEMORANDO PORQUE EU NAO ESTOU TENDO MUITO TEMPO, ESTÁ COMPLICADO PRA MIM, MAS SIM, EU VOU CONTINUAR POSTANDO, NÃO DESISTI DO LIVRO DE JEITO NENHUM, SÓ TENHAM UM POUQUINHO DE PACIENCIA, EU TENHO UMA VIDA E PARA FALAR A VERDADE ELA ANDA BEM CORRIDA.  

Amor Fatal.  [3° livro da saga Mafiosi Perfetti]Onde histórias criam vida. Descubra agora