Amor Fatal. [3° livro da saga Mafiosi Perfetti]

Capítulo 44

Lorenzo.

Olho para o meu anjinho na cama e meu coração se aperta, ela acordou tem algum tempo e todos já a viram e falaram com ela, Graças a Deus ela está bem, ela está ótima, mas eu ainda estou assustado, eu estou com medo até de tocar ela. Desde que entrei no quarto eu não disse uma palavra, nos dividimos para vê-la e neste momento está Thomas, Heitor, Pedro e eu no quarto. Heitor praticamente grudou nela, ela está tentando nos acalmar, mas está falhando. Somos quatro homens desesperados e preocupados, eu não sei como ela consegue manter a calma diante disso tudo.

— Eu só quero ver o meu filho. — Ela fala de um jeito tão sofrido que doi o meu coração.

Nós fomos ver o Joe, ele está bem, só sabe dormir, ele é lindo como ela, tudo bem que ele é a cara do meu irmão, mas me recuso a dizer que meu irmão é bonito. Olho para ela que está fazendo um carinho leve na mão do irmão, eu estou morrendo de vontade de abraçar ela, de dizer que a amo, mas ainda me sinto travado, é como se o fato dele está bem fosse um sonho, um sonho bom, mas ainda um sonho.

— Daqui a duas horas você vai poder ve-lo, meu amor. — Pedro fala fazendo um carinho em sua cabeça.

— Muito tempo. — Faz manha.

— Eu sei, mas você não pode levantar agora. — Thomas que fala dessa vez.

— Ei, você não vai chegar perto de mim? — Ele pergunta me olhando e eu ando em passos lentos em direção a cama. — Eu estou bem, fica tranquilo, eu estou aqui.

Ela sabe, ela sempre sabe.

Os três se afasta e eu me sento na cama e seguro a sua mão.

— Não faz mais isso não. — Falo baixo e ela solta uma risadinha.

— Dessa vez não fui eu, foi o seu sobrinho.

— Já estou devendo uns cascudo nele. — Falo e ela rir alto, mas logo reclama.

— Não me faz rir, doi. — Fico olhando a mesma em silêncio e constato outra vez o que já tinha constatado a muito tempo. Bianca é a minha luz, ela é a responsável por tudo o que eu estou sendo hoje e o que eu irei ser no futuro. Foi ela que iluminou tudo.

— Eu te amo. — A primeira lágrima cai e ela mesmo limpa o meu rosto. — Foi você que me mostrou que eu posso ser uma pessoa diferente, diferente do que eu fui por anos, então por favor, não vá embora antes de mim, eu não sei lidar com perdas, eu não sei lidar com o fato de que posso viver sem um de vocês, por favor, não me faça cometer loucuras, não me deixe me perder nessa vida, continue sendo a minha luz, continue iluminando o meu caminho... Não me assuste assim de novo.

Ela me puxa e me faz abraçar o seu corpo. Ficamos em silêncio por um tempo mas logo ele é quebrado pelo o idiota do amigo da minha melhor amiga.

— Eu nunca vi esse cara chorar, sério, eu estou chocado. — Pedro fala os outro dois idiotas confirmam com a cabeça freneticamente.

— Se não quiserem ser expulsos do quarto, calem a boca. — Falo ainda abraçado nela.

— Não seja malvado. — Ela fala baixinho com uma vozinha de choro.

— Não, não chora. — Falo rápido limpando o seu rosto. — Me desculpe. — Odeio ver ela chorando.

— Eles parecem um casal. — Thomas fala.

— Bom, de certa forma eles são, só não se beijam e nem transa. — Heitor fala.

— Eca, por um momento imaginei eles se beijando, que nojo. — Pedro fala e eu me levanto e vou na direção deles que saem correndo do quarto.