Capítulo 42

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Lorenzo

Quando abro a porta do quando eu vejo ela deitada na minha cama, está dormindo, então eu tento fazer o mínimo de barulho possível. Luto com a minha vontade de ir até ela e vou direto para o banheiro, tomo um banho rápido para tirar os cheiros de todas as mulheres que chegaram perto de mim e logo saio do banheiro, não boto roupa alguma, apenas uma cueca e vou direto para a cama. Me deito ao seu lado e abraço o seu corpo, ela sente o meu aperto e se vira ficando de frente para mim. Ainda de olhos fechados ela passa o seu braço pela minha cintura e encaixa o seu rosto no meu pescoço. Fecho os meus olhos sentindo o seu cheiro e consigo me sentir... Em casa? É, a sensação é essa. Não falamos nada, apenas dormimos um agarrado no outro.

Na manhã seguinte eu acordo primeiro que ela, na verdade, eu acho que eu apenas abro os olhos primeiro já que eu sei que ela está acordada, só está bem quietinha de olhos fechados e agarrada em mim.

— Bom dia, Linda. — Passo a mão pelos seus cabelos e ela sorri.

— Bom dia, grandão.

— O que acha de tomarmos um banho e descer para tomar um café? — Mudo de ideia assim que raciocínio direito o que eu disse. — Não, que tal pedir o café no quarto?

Esse hotel está cheio de mafiosos, não posso simplesmente andar com ela por ai, isso pode ser perigoso.

— Prefiro a parte de descermos. — Fala ainda de olhos fechados.

— Não, Linda, isso não é uma boa ideia, na verdade, é uma péssima ideia.

— Porque? — Ela abre os olhinhos lindos.

— Esse hotel está cheio de mafiosos, eles não podem pôr os olhos em você.

— Possessivo. — Ela fala e depois rir.

— Sabe que não é sobre isso, Kalliope.

— Sim, eu sei, estou brincando. — Ela se senta. — Mas eu realmente pensei que iriamos dar umas voltas por ai...

— Isso nós podemos fazer, Linda.

— Ok, depois do café. — Ela fala animada e eu não consigo tirar o sorriso do rosto.

Ela é tão linda, eu ainda não consegui me acostumar com a beleza dela, parece uma boneca de tão linda, ela não parece real. É uma beleza intocável, da pena de tocar. Ela é pequena, o tamanho perfeito para se encaixar em mim, o corpo dela é esplêndido, não tem nenhum defeito... As vezes fico pensando se foi real ou um sonho quando toquei ela, quando penetrei ela... Como eu não quebrei ela? Meu Deus, eu tenho muita sorte.

— Vou tomar banho para a gente comer e depois sair. — Ela se levanta e vai em direção ao banheiro e eu fico na cama ainda sem acreditar que enfim eu estou com ela.

Pego o telefone na mesa ao lado da cama e peço o nosso café, me recuso a sair da cama, eu dormi super bem ao lado dela, mas cheguei tarde e acordei cedo, então ainda quero continuar aqui. Meu telefone começa a tocar e eu penso em ignorar, mas penso que pode ser algo sério e atendo o meu irmão.

— Alô.

Oi Lorenzo, então... Você está calmo? — Porra, já vem merda.

— Giovanni, fala logo.

Maria Alice, toma aqui, fala você. — É um cagão mesmo. — Oi Zangado... — Minha cunhada fala um pouco receosa e eu me sento na cama.

— Maria Alice, fala o que está acontecendo.

Lorenzo, eu não vou enrolar, eu vou falar logo... A Bianca está no hospital, ela... Ela está tendo o bebê, Lorenzo.

Amor Fatal.  [3° livro da saga Mafiosi Perfetti]Onde histórias criam vida. Descubra agora