Amor Fatal. [3° livro da saga Mafiosi Perfetti]

Capítulo 41

Lorenzo.

Já se passaram horas e eu nunca odiei tanto o fato dessas festas começarem cedo e terminarem tarde. Tudo isso por causa dessas merdas de regras da antiguidade que temos que seguir... Se eu pudesse ficaria lá fora de plantão esperando a Kalliope chegar, depois que chegasse eu pegaria ela pela cintura e levaria ela para longe desse salão. Eu estou ficando louco, essa mulher vai me deixar maluco.

A Kalliope aqui é problema na certa, e eu nem sei como posso evitar isso. Meu santo Cristo, isso tem tantas maneiras de dar errado... Ela não tem rédeas, ela não vai se segurar e vai quebrar a cara da primeira mulher que chegar perto e isso pode causar uma guerra já que nós não somos casados, por tanto, ela não pode bater em ninguém só porque deram em cima de mim. Outro coisa que com certeza criaria uma guerra é o fato de alguém dar em cima dela, se um desses merdas aqui olhar para ela de uma forma maldosa nojenta eu dou um tiro bem na testa e, outra vez, com não somos casados, eu estaria errado e assim uma guerra surgiria. Eu to é muito fudido.

— Lorenzo, eu acho que é melhor você fingir uma dor de barriga e meter o pé daqui, sério, eu to com medo por você. — Ryan fala nervosamente ao meu lado.

Mas isso não vai dar certo, eu conheço a Kalliope, ela vai querer entrar aqui de qualquer jeito.

— Ryan, quando você ver a Kalliope, você vai entender o porquê disso não ser possível.

Olho no relógio mais uma vez e vejo que já se passaram três horas desde a ligação. Fecho os olhos com força por saber que ela já está perto de chegar, pelo jeito que ela falou, não está vindo em um voo comercial como eu vim, o que me faz se perguntar se ela tem um jatinho ou coisa do tipo.

— Lorenzo meu chapa, pelo o que eu entendi, a sua dona está vindo atrás de você porque soube que a mulherada está em cima e você está se borrando de medo porque isso com certeza vai dar merda, estou certo? — Henrique pergunta e é Ryan que responde.

— Isso mesmo.

— Ok, tenho duas coisas a dizer... — Olhamos o mesmo. — Eu sei porque elas estão em cima de vocês.

— Falo lago.

— Cara, o Francesco vai ter um bebê, todos já acham que é o Lorenzo que comanda a máfia, agora com o bebê do Francesco, eles estão achando que o Lorenzo vai ficar na liderança de vez. Isso está deixando a mulherada louca.

— Esse povo é idiota? Lorenzo nunca ficou à frente da máfia, tudo passa pelo Francesco, o Francesco pode não ter essa cara de pitbull igual a do Lorenzo, mas ele consegue ser pior que todos nós juntos, ele só não demonstra isso.

— Eu sei disso, Ryan, mas eles não.

— Tá e o que mais você tem para falar? Disse que era duas coisas.

— A outra coisa é uma pergunta mesmo. — Ele se aproxima. — Como sua dona descobriu que essa mulherada toda está em cima de você? Porque tipo assim, não teria como ela saber, ela não está aqui.

— Simples, a "dona" dela é igual um ninja, e o pior, um ninja nerd, ela grampeou o telefone dele e neste momento pode está escutando nossa conversa claramente, sem contar que se o Lorenzo tirar celular do bolso, ela pode ver tudo pela câmera do telefone dele.

— Carai cuzão, tu ta muito fudido. — Henrique fala eu ignoro ele.

Mas sim, eu estou muito fudido.

Depois de exatamente uma hora as portas do salão foram abertas, ninguém reparou, mas eu sim, afinal, não tirava os meus olhos de lá. Assumo uma expressão confusa quando vejo Cléo entrar no local, ela está vestindo um vestido branco e longo, seus cabelos estão soltos e ela está linda. Vou em sua direção tentando não chamar a atenção, mas isso é praticamente impossível quando todas as mulheres desse lugar fica me olhando como se eu fosse a porra de um ccantor famoso e elas as fãs enlouquecidas.