Capítulo 22

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Kalliope

Eu fico tão nervosa na frente desse homem que a minha vontade de comer até vai embora, mas ao mesmo tempo me sinto bem e a vontade... É estranho, mas é um estranho bom.

— Posso saber porque veio armada para um jantar comigo?

— Nunca se sabe quando vai precisar se defender.

— Você acha que eu faria algo com você? — Ele pareceu ofendido.

— Não, claro que não. Eu sei que você não tentaria a sorte.. — Ele relaxa e rir baixinho. — Mas você é um homem muito... Como eu posso dizer? Digamos que você é um homem muito aclamado e eu não duvido nada que em qualquer momento apareça alguém querendo de matar então... Eu tenho que estar preparada.

— Hum, então você tem medo de está ao meu lado porque a qualquer momento pode aparecer alguém querendo me matar e automaticamente você ficaria em perigo e teria que se defender? Acredite, para chegar até nós, teriam que passar por muita gente e mesmo se chegassem, eu garanto a sua sobrevivência com muita convicção.

— Não, eu não tenho medo. — Sou sincera. — E o problema também não está em eu ficar em perigo...

— Então onde está o problema? — Um sorriso nasal é dado por mim quando eu noto que teria que responder a pergunta dele.

— O problema está em eu ser capaz de matar para te manter seguro. — Ele me olha fixamente por um tempo e depois passa a língua em seus lábios e inclina seu corpo para frente.

— Você não precisa fazer isso, Kalliope. — A porra do meu nome saindo da boca dele...

— Não é algo que eu precise fazer, Lorenzo, é algo que eu vou fazer por puro extinto.

— Então você faria por qualquer um...

— Não, eu faria por quem eu gosto. — Só percebo o que eu disse depois de dizer e isso me faz querer enfiar minha cabeça em um buraco.

Não consigo olhar para ele no momento, mas sei que ele está sorrindo, convencido filho da puta... Que ódio de mim.

— Fico feliz em saber disso, já que eu faria o mesmo e pelo o mesmo motivo. Mas isso não é surpresa para você e nem para ninguém.

— Como sabe que isso não é uma surpresa para mim? — Olho para ele.. Tá, eu sei que ele me quer, ele deixou isso bem claro, mas gostar já é diferente...

— Kalliope, eu sou louco por você e todos sabem disso. — Ele é direto e meu corpo se arrepia.

— Você nunca me disse isso então não tinha como eu saber. — Minto.

— Ok... — Ele volta a comer a comida em seu prato eu faço o mesmo, mesmo sem fome.

— Me fale mais sobre a viagem que vai fazer... — Finalmente tenho coragem de perguntar.

— Huum... Bom, eu tenho que ir a festa das máfias, meu irmão que deveria ir já que ele é o chefe, mas como a Bianca está em um momento complicado da gravidez, ele vai ficar com ela, então sobrou para mim e meu primo, já que o meu outro irmão se recusou a ir comigo porque aparentemente a Maria Alice é louca e cortaria o pau dele se ele fosse em uma festa onde a metade das convidadas conhecem bem o corpo. Se é que me entende.

— Não julgo ela, eu faria o mesmo, não, na verdade eu faria pior. — Ele fica me olhando estranho e eu dou de ombros.

— Porque esse ciúmes todo? É passado, não é como se ele fosse ficar com todas as mulheres que estarão lá. Ele é tudo, menos um babaca que trairia sua futura esposa.

Amor Fatal.  [3° livro da saga Mafiosi Perfetti]Onde histórias criam vida. Descubra agora