Lorenzo
Entramos no carro e olho para ela, olho a hora e vejo que está bem cedo ainda. Não estava nos meus planos parar em algum lugar e ter que ir embora por causa de uma briga.
— Desculpe por acabar com a nossa noite. — Ela fala e eu olho para a mesma.
— Você acabou com nada e ainda está cedo, podemos fazer algo ainda.
— Você bebeu, não é legal dirigir. — Ela fala com com um sorriso no rosto, dá para ver que ela falou isso como uma brincadeira e sinceramente? Eu achei graça real.
— Dois copos de Whisky não me deixam bêbado.
— Que pena, eu amo adrenalina. — Ela fala e eu nego com a cabeça ligando o carro. Entrego o copo que ainda está em minha mão a ela e começo a dirigir.
— Para onde quer ir?
— Não sei, mas acho que continuar bebendo é uma boa opção.
— Quer parar em um bar? — Pergunto
— E correr o risco de bater em mais alguém por sua causa? Passo. — Não consigo segurar a risada.
— Não foi por minha causa, foi pelo abuso dela.
— E ela foi abusada porque? Isso mesmo, meu garoto, porque ela te queria... — Ela fica com raiva. — Eu não sei o que se passa pela cabeça dessas pessoas, ela não me viu ali?
— O que você disse a ela? — Fiquei bem curioso e não posso deixar de dizer que fiquei excitado também. Ela fica uma delicia batendo nas pessoas.
— Só falei algumas verdade. — Ela me olha e eu desvio meus olhos da estrada para olhar a mesma.
— Entendi...
— E aí, decidiu para onde vamos? — Ela pergunta e bebe o que sobrou no copo.
— Sim.
°°°
Abro a porta do meu apartamento e ela é a primeira a entrar. Ela está segurando as sacolas com as bebidas.
— Cozinha?
— Vire à direita e depois a esquerda. — Falo enquanto fecho a porta.
Meus irmãos e eu sempre tivemos um apartamento mesmo morando na mansão, o motivo disso é ocasiões como essas. De longe eu fui o que menos usei o meu apartamento, o Francesco também não era muito de usar, já o Giovanni, aquele ali usava sempre. Para falar a verdade, eu acho que só usei esse apartamento quatro vezes.
— Voltei. — Ela chega com dois copos e uma garrafa.
Nos sentamos no sofá e me vem à mente a noite em que ela estava aqui, em cima de mim, gozando no meu dedo.
— Porque tem um apartamento se não mora aqui? Vocês ricos são estranhos.
— Até onde sei, você também tem muito dinheiro, Kalliope.
— Não gosto de viver como se tivesse milhões na conta, isso me irrita... Não, claro que ter dinheiro é bom, mas às vezes é estranho pensar que eu só tenho tudo isso porque o meu pai deixou pra mim, entende? Eu não me sinto merecedora.
— Mas mesmo sem o dinheiro do seu pai você continua tendo muito dinheiro. — Eu sei que ela tem, o trabalho dela não é algo que ganha pouco, na verdade, é um dos mais bem pagos e sendo ela, filha de quem é, ela ganha ainda mais.
— Sim... Mas enfim, porque? — Demoro um pouco para eu perceber que ela quer uma resposta para a pergunta feita.
— Meus irmãos e eu compramos apartamentos um ao lado do outro para termos momentos como este. — Falo a verdade. — Eu fui o que menos usei, Francesco usou algumas vezes também, já o Giovanni era toda semana. Temos uma regra de não levarmos ninguém à mansão, a não ser que seja uma pessoa muito importante para gente, por isso os apartamentos.
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Amor Fatal. [3° livro da saga Mafiosi Perfetti]
Storie d'amoreSendo o único solteiro de quatro irmãos, Lorenzo Lastra está em busca de uma mulher que foi preciso olhar apenas uma vez para se apaixonar. Mas nem sendo membro da maior máfia do mundo esse é um trabalho fácil. Kalliope, conhecida por muitos como El...