Capítulo 26

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Lorenzo.

Chego na frente da boate e vejo um dos seguranças vindo em minha direção.

— Senhor, desculpe por isso, mas a coisa está um pouco complicada.

— O que está acontecendo?

— Aconteceu uma briga, conseguimos conter, mas uma das pessoas estava armada e foi nessa hora que tudo saiu do controle.

— Onde eles estão?

— Estão no salão, tiramos todos e só ficaram os envolvidos.

— Ok, eu vou la.

Passo por ele e entro na boate, não tem música rolando como de costume, mas as luzes ainda estão apagadas e o jogo de luz ainda está ligado. Vejo tudo vazio, mas perto do telão vejo um grupo de pessoas, vou na direção. Escutei uma discussão entre eles e devo dizer que já estou irritado o bastante por ter que saido da festa de casamento da minha irmã e se eles me irritarem muito eu mato todos.

— Posso saber qual é o motivo de me tirarem de uma festa familiar para vir até aqui? — Meu tom de voz é alto o que faz todos olhares para mim.

Agora consigo ver os rostos de todos. Porra!

— Tá de sacanagem. — Um dos amigos da Kalliope fala e eu olho para o mesmo.

Kalliope está bem ao lado dele e eu não duvido nada de que a pessoa armada seja ela. A mulher está linda. Inferno! Ela me olha e solta um sorrisinho de lado e com toda certa é por esta surpresa ao me ver, me esforço para desviar o olhar e focar na situação.

— Quem vai começar as explicações?

— Esse merda ai me agrediu por nada. — O mesmo que falou antes fala agora e eu olho para quem ele está apontando.

— Cara, você literalmente estava beijando a minha namorada.

— Namorada essa que até ontem era namorada dele e sem contar que não foi ele que a beijou, foi ela quem beijou ele. — Kalliope fala bem de boas, não parece preocupada.

— Porra nenhuma, eu vou matar esse desgraçado na porra. — O cara vai para cima do amigo da Kalliope e ela se bota na frente dele.

— Eu já deixei bem claro que nele você não bota a mão e que eu estou armada e não tenho medo de apertar a porra do gatilho na sua cara seu arrombado. — Um sorriso discreto brota no meu rosto. Linda para caralho.

— Sério que você precisa de uma mulher para te defender? — Dessa vez até os seguranças olham para o cara.

— Como é que é? — Eu deveria deixar ela arrebentar ele? Eu acho que sim.

— Orion, fala para a essa sua irmã louca deixar o Charles em paz. — A outra mulher fala e o amigo da Kalliope ri.

— Se você não calar a boca ela não vai bater só nele como em você também.

— Segura minha arma. — Ela fala para o amigo que segura a arma que estava na mão dela. — Eu vou arrebentar a cara dessa vaca e depois vou mandar esse idiota pro hosptal.

Puta merda, como ele é linda, toda nervosinha assim fica mais linda ainda.

Vejo os seguranças indo na direção do amigo dela que está distraído com a arma em mãos e levanto a mão impedindo eles de avançarem. Agora eu entendi o motivo deles não terem desarmado ela. Ela estava atenta e provavelmente puxou a arma para manter eles afastados, agora que o perigo para eles passou, eles podem fazer alguma coisa, mas eu que não vou deixar isso acontecer, isso pode distrair ela e eu estou louco para ver essa linda pequena mulher bater nesses dois.

Amor Fatal.  [3° livro da saga Mafiosi Perfetti]Onde histórias criam vida. Descubra agora