Amor Fatal. [3° livro da saga Mafiosi Perfetti]

Capítulo 51

Lorenzo.

Hoje é o dia em que Kalliope e seus amigos vão atrás do idiota do filho do presidente, se eu disser que estou tranquilo com isso estarei mentindo, mas também não estou preocupado, eu realmente acredito que eles são capazes de fazer isso. Sério, eles são organzados e muito bons no que fazem, é algo belo de se ver, mas porra, ela ainda é a mulher por quem estou apaixonado, saber que ela vai está tão próxima daqueles merda me faz ficar preocupado. Neste momento estou vendo eles se prepararem, Elijah e Orion na verdade, Cléo e Kalliope estão no andar de cima.

— Falcão, está tudo certo com os veículos? — Elijah pergunta e o Orion confirma com a cabeça.

Eu já percebi que eles levam muito a sério esse lance dos codinomes.

— Jaguar, preciso da sua ajuda. — Cléo grita lá de cima e Elijah sobe as escadas rapidamente.

Continuo sentado no sofá vendo o Orion botar algumas armas em sua roupa. Segundo o plano deles, ele não vai utilizar arma alguma, mas acredito que seja por precaução.

— Tudo pronto. — Elijah diz descendo as escadas, Cléo vem logo atrás dele, ela está usando uma calça tática preta, coturno, blusa preta e colete. Seus cabelos estão presos em um rabo de cavalo. Logo atrás dela vem Kalliope... Porra.

Ela está magnífica, ela está com um vestido preto que deixa o seu corpo bem marcado, ele é curto e eu tenho certeza que irei pedir para ela usá-lo outra vez, mas vai ser para mim. Seus cabelos estão soltos e ondulados, sua maquiagem está forte e bonita tirando totalmente aquele ar de menina inocente que ela tem ao natural. Nos pés ela tem um salto altíssimo também preto e porra, como ela está sexy.

— Calma mafioso, assim vai deixar ela com sede. — Orion fala rindo e eu ignoro com sucesso.

Ela vem na minha direção e para bem na minha frente, eu não consigo dizer uma palavra sequer, a visão é tão linda que eu fico literalmente sem palavras. Ela abre um sorriso de canto e se inclina, ela bota uma de suas mãos na minha coxa e eu suspiro.

— Ei grandão, não fica me olhando assim não. — Ela fala próximo ao meu ouvido. — Esse seu olhar pecaminoso em cima de mim me faz pensar coisas.

— Não faça isso comigo, Kalliope. — Falo baixinho apenas para ela escutar.

— O que? — Pergunta com uma falsa inocência.

— Para de me atiçar. — Olho diretamente em seus olhos e ela se afasta ficando ereta, sempre com um sorriso no rosto.

— Podem parar com essa putaria ai. — Orion fala. — Temos um babaca para matar.

Ela se afasta ainda olhando para mim, chega no meio da sala e os quatro se juntam em um abraço em grupo.

— Nenhum de nós morre, nenhum de nós roda. — Os quatro falam baixinho

— E se um de vocês rodarem, pode me esperar que estarei explodindo a cadeia e tirando vocês de lá. — Kalliope fala fala e os três riem.

— Bom, mafioso, agora é hora de você ir para casa e esperar as notícias pela tv. — Cléo fala de longe enquanto carrega uma arma. — Ah, e manda um recado para o seu primo, diz a ele que ele ronca enquanto dorme, e geme também.

Prendo os meus lábios em uma linha reta e me levanto. Vou na direção da minha mulher e a abraço.

— Tome cuidado e se qualquer coisa sair da linha e não puder dar conta, me ligue, eu mesmo vou lá e mato todos eles. — Ela sorri e dá um beijo rápido em minha boca.