CAPÍTULO 7

8.3K 504 14
                                    

— Licença, menina

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Licença, menina. Nossa! Como você está linda! — falou, parecendo maravilhada. 

— Imagina, Nana. Só me arrumei um pouquinho melhor, porém, o que você deseja?

— AH, SIM! Entrei aqui e vi você tão linda, que até esqueci de te informar que o senhor Roger chegou.

— Está bem. Por favor, diga a ele que desço em alguns minutos — ela acena com a cabeça e sai do quarto. 

[…]

Desço a escada e encontro Roger, conversando animadamente com o pequeno. 

— Oi, moço! Você é namorado da minha mana?

— LEON! Não seja assim, pequeno. Ele é meu amigo — O repreendi.

— Desculpa mana, pensei que ele era seu namorado

— Não fica assim, amigo, não foi nada de mais. Bem que eu queria ser namorado da sua mana, mas ela não me deu uma chance. 

— Por que não, mana? Você deveria ter um namorado.

— OK! Ok! Proponho pararmos com esse assunto. Mocinho, vem aqui. — Ele se aproximou e me agachei para ficar na sua altura — A mana não tem namorado, por que eu não quero, entendeu? E o Roger aqui, tá brincando… Ele é só meu amigo, compreende, meu pequeno?

— Sim, mana

Caetana aparece na sala. 

— Venha meu príncipe, vamos terminar o jantar? — Caetana estendeu a mão para ele. 

— Vamos, Nana. — Meu pequeno vem até mim, dando abraços e beijos

— Eu te amo, meu pequeno

— Te amo, mana. — Ele parou e virou para Roger — Tchau, moço

— Tchau, amigão! — Leon e Nana saem da sala — A relação de vocês é muito bonita.

— Ele é tudo que tenho como família, aliás, ele e Caetana, que para mim é parte da família há muito tempo. Vamos? Não quero chegar atrasada. 

— Mas antes me permita dizer, você está linda essa noite, vermelho lhe cai muito bem — ele diz, me fazendo corar de vergonha. 

— Obrigada, Roger. Você também está muito bem nesse terno. Agora, vamos. 

[…]

Chegamos ao local do evento, confesso que estou nervosa. Não sei, tenho uma sensação estranha. Detesto ter esse tipo de pressentimento, sempre penso ser coisa ruim. Entramos, cumprimentamos alguns conhecidos e parceiros de negócios, que sempre são muito gentis conosco. 

Gradualmente vou me esforçando para fazer novos negócios, tenho que desviar de alguns homens que buscam mais que uma parceria de negócios. Se é que me entendem. Homens com idade para serem meus pais, tentando flertar comigo descaradamente. Minha vontade é de jogar champanhe na cara desses imbecis, porém tenho que manter a classe. 

[…]

Passou-se mais ou menos, uma hora e meia, desde que cheguei aqui, conversei com algumas pessoas decentes, fechei parcerias que considerei vantajosas, estou feliz por está tudo indo bem, porém tenho que procurar o Roger, ele tem que me dizer se o tal Oliver, já se encontra aqui. Pois como nunca o vi, não sei como ele é.
 
Quando me viro para procurá-lo, vejo um pouco mais à minha frente um homem  
A

o observá-lo, sinto uma coisa estranha, não sei explicar.

Ele é bonito. Não consigo desviar meu olhar dele, parece que estou hipnotizada. E o pior é que ele me olha fixamente, em nenhum momento ele desviou o olhar, porém ele logo foi cercado por pessoas, com certeza, deve ser um homem muito importante ou bem rico. Porque de uma coisa tenho certeza: é que esse povo gosta de paparicar quem tem mais dinheiro na conta bancária. 
Andei mais alguns passos e encontro, Roger. Iniciamos uma conversa sobre alguns negócios que fechamos. 

Roger chama a minha atenção: 

— Safira, sua espera acabou. Veja, ali está a razão da dor de cabeça, nesses últimos meses, Oliver Miller. 

— Ali, onde, Roger? — Pergunto, pois não sei qual deles é o tal Miller. 

— Aquele de terno escuro, sem gravata. O homem cercado por mulheres ali no canto direto. 

Virei na direção que Roger indicou. 

Não pode ser… É ele! 

Meu coração começou a bater mais forte, estou nervosa. 

— Vamos, Safira. Temos que cumprimentá-lo…

O Fazendeiro Possessivo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora