CAPÍTULO 11

7.2K 407 8
                                    

Comecei o dia pensando na minha pedra preciosa, essa mulher parece que jogou um feitiço em mim

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Comecei o dia pensando na minha pedra preciosa, essa mulher parece que jogou um feitiço em mim. Não consigo tirar ela dos meus pensamentos, quero ela em meus braços, na minha cama. 

Passei parte da noite com a Érica, mas não adiantou muita coisa. Deixei-a dormindo no hotel e vim para minha fazenda. 

Quero pôr minha cabeça em ordem, não gosto de agir impulsivamente. Da última vez em que fiz isso, quase deu ruim para mim. Aconteceu há alguns anos.

Pego o telefone para fazer uma ligação…

— Oscar, preciso de você, venha imediatamente.

— Você pode adiantar o assunto, Oliver?

— Não. Venha logo!

Oscar e sua mania irritante de querer saber tudo por telefone. Sempre prefiro falar pessoalmente.

[…]

— Até que enfim! O que foi? Se perdeu no caminho? 

— “Você é sempre tão amável” — falou enquanto revirava os olhos. 

— Pare de palhaçada! Vamos ao que importa. 

— Tudo bem. Qual é o assunto?

— Safira Smith, esse nome te lembra alguma coisa?

— Não é possível! Aquela Safira? — sua expressão era de surpresa — Não creio! Você decidiu retroceder na sua decisão?

— Vi Safira ontem no evento que fui. E sim, eu a quero. 

— Você vai querer ela para quê? Brincar e jogar fora, como sempre faz com todas?

Bati com meus punhos na mesa.

— Não é da sua conta! Não venha me dar sermões! 

— Quando você vai tomar jeito, Oliver?

— Quero que descubra tudo sobre a vida dela. Exatamente tudo!

— Não sou detetive particular, Oliver…

— Não me venha com gracinhas, Oscar!
Arranje um detetive, faça seu trabalho! Afinal, você é meu advogado. A pessoa a quem confio meus assuntos particulares. 

— Você está muito interessado nela, nunca vi você assim por nenhuma mulher. — Ele coçou a barba, pensativo — Quem sabe, ela não é a mulher que vai domar você? — Sorriu com deboche. 

— Sai daqui, antes que eu quebre a sua cara!

— Calma aí, cowboy! Estou brincando. — ele gargalha. 

— SOME DAQUI! — gritei — E quero essas informações no máximo, até amanhã!

— Você sabe, eu sempre cumpro o meu trabalho.
 

Oscar Williams, 34 anos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Oscar Williams, 34 anos. Advogado e amigo de Oliver.

Estou em meu escritório, lendo alguns relatórios, quando Érica entra bufando de raiva. 

— Oliver, por que me deixou sozinha naquela suíte de hotel?

— O que foi agora, Érica? Acaso eu não deixei tudo pago? 

— Não é sobre isso. E sim, sobre você fazer sexo comigo e depois ir embora! Eu não mereço isso! Você me deve…

— JÁ chega, Érika! Não temos nada! Você trepou comigo porque quis. Sempre te disse que não quero compromissos, justamente para não ter esses tipos de cobranças.

Peguei no braço dela com força.

— Oliver, me solta! Você está me machucando…  

— Entende de uma vez, não temos nada, não quero cobranças e a partir de hoje não teremos, nem mesmo o sexo. Você me entendeu? 

Aperto ainda mais. 

— Eu entendi, Oliver. Por favor, solte meu braço. — Érica fazia cara de dor. 

— Já que estamos entendidos…

Soltei o braço dela, que passou as mãos rapidamente no lugar onde apertei. 

— Agora, vai fazer seu trabalho. Me traga os contratos que tenho com Benjamin Smith…

O FAZENDEIRO POSSESSIVO - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora