Oliver Miller, o fazendeiro mais poderoso e rico do país, é um homem de beleza impressionante, mas também de uma crueldade implacável. Acostumado a conseguir tudo o que quer, seja por meios justos ou sombrios, nada parece fora de seu alcance.
Safira...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Estou tão desesperada que estou pedindo ajuda da pessoa que me sequestrou. Fred me olha com uma certa dúvida.
— Sra. Miller, não posso auxiliar o seu marido nesse momento, são muitos homens lá, seria certamente morto se tentasse qualquer coisa, mas confie que auxiliarei a senhora.
— Não posso deixar meu marido apanhando. Você não entende? — declaro em meio às lágrimas de desespero.
— Entendo, mas preciso que a senhora entre nesse quarto, pense no seu bebê, seu marido é um homem forte e já passou por coisas piores, confie, certamente ele tem um plano em mente.
— Você acha mesmo? — Limpo meu rosto.
— Sim, agora, entre, procure ficar calma, pelo bem do seu bebê.
Entro no quarto, o desespero me consome, meu marido está sendo espancado.
Senhor, não permita sua morte, sei que ele já fez muitas coisas ruins, mas preciso dele, meus filhos precisam do pai. Proteja meu marido.
Pego a cadeira e coloco atrás da porta novamente, tenho que me proteger, aquele homem maldito quer tirar o meu bebê, tirar do meu ventre um ser inocente.
Toco na minha barriga e penso que até ontem não sabia de sua existência e hoje, eu te amo tanto, bebê.
Preciso pensar positivo e me acalmar, começo a conversar com o bebê na minha barriga.
— Seu pai já está aqui perto da gente, ele dará um jeito de nos salvar. Seu pai ficará bem, bebê.
Busco em minha memória momentos felizes ao lado do meu marido.
— Bebê, você será muito amado(a), você tem dois irmãos e uma linda irmã, duas avós super queridas e uma mãe e pai amoroso, que farão de tudo para manter você seguro. Eu prometo.
Ainda estava conversando com o bebê, quando batidas agressivas na porta, me assustam.
— Abre, Safira!
— Não!
— Arrombem essa porta!
Batidas fortes e extremamente altas invadem o quarto, tapo meus ouvidos com as mãos e corro para o banheiro, trancando a porta, correndo para dentro da banheira. O som das batidas estava cada vez mais forte, até que um estrondo final delata que a porta foi arrombada. Ouço passos vindo na direção do banheiro.
— Abre a merda dessa porta, Safira!
— Me deixe em paz, por favor!
— Você vai me pagar por isso. Arrombem essa porta também!
Com algumas pancadas, a porta foi arrancada praticamente. Derek vem furioso em minha direção, puxando meus cabelos, me tirando da banheira, arrastando pelo banheiro em direção ao quarto, me jogando no chão.
