Oliver Miller, o fazendeiro mais poderoso e rico do país, é um homem de beleza impressionante, mas também de uma crueldade implacável. Acostumado a conseguir tudo o que quer, seja por meios justos ou sombrios, nada parece fora de seu alcance.
Safira...
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Essa merda de carregamento apreendido é foda! Logo cedo, recebi a ligação de Joaquim, meu braço direito no meu negócio de armas.
Nosso carregamento foi apreendido pela polícia e agora teria que falar com o responsável por essa operação. No meu território, comando tudo, mas sempre tem um xereta da polícia, querendo arruinar meus negócios ocasionalmente… Chego em um dos muitos galpões que possuo.
— Joaquim, cadê o responsável?
— Trouxemos ele, patrão
Caminho até uma sala com porta preta, ao entrar, vejo um homem sentado bem à vontade.
— Quanto quer? — Sou direto. Detesto rodeios.
— Meio milhão
Segurei sua camisa, olhando diretamente em seus olhos.
— Você intercepta a minha mercadoria para me cobrar essa mixaria? — Acerto um soco em seu rosto, fazendo-o cair da cadeira — Na próxima vez, você irá se arrepender. Nunca mais se meta nos meus assuntos, senão, sua família pagará o preço. Estamos entendidos? — Agarrei seu colarinho, o sufocando.
— Sim, Sr. Miller. Entendi — Falou com dificuldade.
— Joaquim, traga o dinheiro e pague esse miserável!
— Imediatamente, patrão.
— Quero minha carga liberada hoje! — Apontei minha arma em sua cabeça. — Você tem até o fim do dia! — o joguei contra o chão.
Saio do galpão irado, odeio gente medíocre! Agora tenho que voltar para casa, minha pedrinha deve ter acordado, quero ficar com ela. Estou cada vez mais viciado naquela mulher.
Dirijo em direção a minha fazenda, ao chegar dou de cara com a Érica na minha sala.
— O que faz aqui?
— Só vim te ver — ela diz, sentada bem à vontade no sofá.
— Não quero te ver aqui, se não tiver trabalho a fazer. — Observo em volta, em busca de Safira.
— Mas tenho, vim entregar os papéis que me solicitou.
— Espera-se até amanhã. Agora some daqui!
— Nossa, Oliver. Não seja grosseiro!
Subo as escadas com pressa, quero ver Safira. Ao entrar no quarto, não a vejo, vou até o banheiro e nada. Desço a escada novamente.
