CAPÍTULO 23

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Oliver rasgou o contrato, estou aliviada por ele fazer isso, mas quando ele se aproximou e disse que não desistiu de mim, confesso ter sentido algo diferente, mas não sei explicar direito

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Oliver rasgou o contrato, estou aliviada por ele fazer isso, mas quando ele se aproximou e disse que não desistiu de mim, confesso ter sentido algo diferente, mas não sei explicar direito. Em seguida, ele me beijou.

Ouço o som da chuva e lembro que tenho que ir, por estar tarde, mas Oliver disse que as estradas ficam perigosas. Então, não tenho opção a não ser aguardar a chuva passar.

 Meu celular tocou e vejo ser Roger, fiquei um pouco envergonhada de atender, pois lembrei do que minha secretária falou… Até que criei coragem e atendi, ele deseja conversar comigo sobre um assunto sério. Marquei com ele amanhã. Não deixei de perceber Oliver incomodado com a ligação, sua cara não nega. Me despeço de Roger e desligo o celular.

Horas passaram e a situação da chuva só piora, não tem jeito. Terei que pernoitar aqui.
Oliver pediu que Benita prepare minhas acomodações.

Liguei para Caetana e disse que não poderia voltar para casa hoje, que estava num lugar de difícil acesso quando chove. Caetana entendeu, mas Leon ficou manhoso, pois queria ir ao cinema como havíamos combinado, mas depois entendeu e mandou muitos beijos por telefone e disse que esperaria ansioso por amanhã. Me despeço e desligo o celular.

Jantei na companhia de Oliver e Benita, pelo pouco que vi, a senhora possui um amor muito grande por ele.

Após o jantar, ficamos um pouco na sala conversando sobre a fazenda, um pouco sobre a minha vida e a dele. Em certo momento, Oliver me chamou para mostrar o quarto que eu passaria à noite.
É um quarto bonito e aconchegante.

— Safira, esse será seu quarto por hoje, mas se precisar de qualquer coisa, meu quarto é o que fica duas portas à direita. Você pode ir lá se desejar qualquer coisa. — Ele sorriu.

Senti a malícia nas suas palavras. Esse homem não perde tempo.

— Oliver, eu preciso tomar banho — fico meio sem graça — Porém, não quero vestir a mesma roupa… seria muito abuso pedir uma camisa para usar? — falei sem jeito.

— Não se preocupe. Trago para você.

Ele saiu do quarto, observei pela janela, a chuva estava forte, tudo que peço é que não dê raios ou trovões, só isso.

Oliver volta, trazendo uma camisa, cuido de dar boa noite, empurrando para fora do quarto. Ele sai meio a contra gosto, mas sai.

Tiro minha roupa, vou para o banheiro, tomo um banho relaxante, após finalizar o banho, volto para o quarto e seco meus cabelos. 

Caminho até a cama para tentar dormir, me cubro com a coberta, tentando achar uma maneira de dormir o mais rápido possível. Porém, o que eu temia aconteceu, começaram barulhos de raios. Tenho medo, muito medo desde criança, ainda lembro como corria para o quarto dos meus pais toda vez que ouvia barulho de raios e trovões.
Mas, não entendo por que aqui eles parecem mais assustadores? A luz pisca, parece que acabará a energia a qualquer momento, era só o que me faltava!

O FAZENDEIRO POSSESSIVO - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora