CAPÍTULO 19

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Eu não deveria ter feito sexo com ele

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Eu não deveria ter feito sexo com ele.
O que eu fiz? Deixei meu desejo falar mais alto que minha razão. Não posso negar, o sexo foi ótimo, me levou à loucura. Ele tem uma pegada boa, mas depois, me toquei da cagada que fiz quando ele disse: “Que eu seria só dele.”

Suas palavras me causaram um frio na espinha. Foram palavras de posse, como se ele tivesse me marcado como sua. 
Aí, eu caio na real! 
Meus gemidos foram altos, estava há tanto tempo sem sexo e a maneira que ele fez, me causou tantos delírios que eu não liguei para nada, só queria curtir o momento, mas agora que voltei ao meu juízo normal, estou com vergonha. Os funcionários mais próximos, sabem que eu estava aqui no meu escritório, trepando com meu novo sócio. O que vão pensar de mim?

Mandei ele embora, mas ele não quis, pelo contrário veio e me beijou de novo. Corri para o banheiro, achando que ele cansaria de esperar e acabaria indo embora.
Estava totalmente enganada, Oliver não é de desistir fácil. E agora ele quer arrombar a porta que nos “separa”. Não posso passar mais vexame ainda. Então, abro a porta.

— Oliver, sobre o quê deseja conversar?

 Espero por sua resposta.

— Safira, assim vai ficar difícil. Não conseguirei me concentrar. — Ele estava com o mesmo olhar faminto de agora há pouco, então notei que meus braços cruzados deram mais ênfase nos meus seios que estão vermelhos de tanto serem “mamados” por ele. Vou em busca da minha roupa. 

— Não precisa se apressar, safira. Vá com calma. — diz malicioso.

Não lhe dou atenção, vou ao banheiro, faço minha higiene, volto, pego minha roupa, visto, tenho em vista ficar da melhor maneira possível.

— Safira, vamos, levarei você em casa.

— Não precisa. Estou de carro.

— Eu não pedi. Apenas lhe comuniquei. — diz todo arrogante. 

— Quem você pensa que é, para querer mandar em mim? Acha que só porque fodemos, você tem direitos sobre mim? 
Se assim fosse, você teria que entrar na fila, pois outros estão na frente. — falei olhando diretamente em seus olhos. 

Oliver avança em mim, segurando meus braços com força. 

— Você nunca mais repita isso, está me ouvindo? Você é minha! Entendeu? E o que é meu, eu não divido! Já fiz a besteira de te recusar antes, se eu não tivesse sido tão idiota, o único homem a ter tocado e fodido você teria sido eu. — sibilou, furioso. 

— Você está me machucando… Larga-me! — Consigo me soltar e o empurro. 

— Entenda de uma vez Safira. Você não poderá fugir de mim. Cedo ou tarde, iremos nos casar. E contra isso, você não poderá fazer nada. 

— Você ficou louco? Não nos casaremos. Entendeu? — O empurrei — Eu nunca tinha visto você, até 6 meses atrás. Como você pode ter me rejeitado? Responda! 

— Essa é uma longa história. Só posso lhe adiantar que seu pai tem a ver. E não pense que você pode me rejeitar, você será minha esposa e isso já está decidido.

Fico sem reação aí ouvir suas palavras. 

— Você é um louco! Vai embora, sai da minha empresa. — Ordeno com raiva 

— Cala a boca, safira! Essa empresa também é minha, não se esqueça. Sendo assim não vou a lugar nenhum. E outra, eu quero sair daqui com você, pois tenho um comunicado a fazer aos funcionários e quero você presente ao meu lado.

— É impossível conversar com você. Desisto! Vá pôr sua roupa, não pode sair daqui a pelado, não é? — Falei irritada 

— Se você quiser eu saio. Você quer?
Quer suas funcionárias, olhando meu membro?

Como ele pode falar isso sem um pingo de vergonha na cara?

— Você é um sem vergonha, cretino. 

Ele rir todo cafajeste.

— Tudo bem. Vou me vestir…

Oliver começa a vestir sua roupa e que homem, que corpo! Como é fácil se perder nesse corpo… Acabei suspirando. 

— Safira? Está me ouvindo?

— Hã? É claro que estou. 

— Sei. Então vamos! — Saímos do meu escritório

Oliver segurou minha mão. O que me pegou totalmente de surpresa, caminhamos um pouco e chegamos onde estavam as funcionárias do andar, que nos olhavam com caras desconcertadas…

— Boa tarde, senhoritas… Sou o novo sócio dessa empresa. Chamo-me Oliver Miller. O assunto que quero tratar com vocês é que não quero saber de fofocas nessa empresa, se ouvirem algo fiquem calados. Não é para comentar ou qualquer coisa parecida, pois se fizerem isso, serão demitidas na mesma hora. Nada do que ouviram hoje deve ser comentado. Isso é um assunto que não lhes diz respeito. Minha noiva costuma ser um pouco expressiva, mas ela pode, estamos na nossa empresa.

Acabei batendo nele, como ele pode ser assim, me expor dessa maneira? Cowboy cretino! 

— Calma meu amor, só estou brincando. — Ele beija minha mão — Vocês entenderam? 

— Sim, Sr. Miller — Todas responderam 

— Ótimo! É assim que eu gosto. Voltem aos seus lugares. Vamos, meu amor? 

O descaramento dele me impressiona. Esse homem será o meu martírio, preciso me livrar dele o quanto antes.

O Fazendeiro Possessivo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora